Tenho andado tão atarefado que mal tive tempo de parar e escrever!! São tantos os trabalhos, inúmeras as responsabilidades! Mas, Graças a Deus consegui achar um tempo pra eu poder escrever. E a bola da vez é...
Santo, Justo e Digno é o Senhor!
Eu e meu amigo Fizemos um arranjo coral de uma música com esse título, no dia da apresentação do arranjo uma de nossas professoras fez considerações importantíssimas quanto a santidade, Justiça e dignidade de Deus, essas considerações me marcaram e eu acrescentei um pouco da minhas questões também e veja no que deu!
Espero que seja bênção para sua vida.
Quantas vezes você já se decepcionou com alguém? Quantas situações te trouxeram desapontamentos por conta de algum amigo que falhou com Você, algum irmão da igreja que te prometeu algo e não cumpriu. Quantas e quantas vezes Você procurou santidade em um irmão e não encontrou? Dignidade no irmãozinho do ministério de louvor e ficou frustrado? Justiça num líder evangélico e se entristeceu pois ele falhou?
Sabe por que você sempre saiu frustrado destas situações? Porque você procurou Santidade, justiça e dignidade no lugar errado! Você nunca encontraria esses elementos nos homens, pois Santo, Justo e digno é só o Senhor.
A Bíblia diz que não há um justo sequer e que todos estão destituídos do reino de Deus. Então, quer louvar a alguém por Justiça? Escolha louvar a Jesus, pois só por meio dele é que alcançamos salvação. Ele é a nossa Justiça! Ele é a Justiça de Deus revelada ao homem e só por ele somos justificados.
Digno? Quem pode ser? “Digno é o cordeiro, que foi morto, de receber o poder e riqueza, a sabedoria e força, e honra e glória, e louvor”. (Ap. 5. 12) Jesus Cristo sim, é digno de receber todo o louvor e adoração, nele, nossos elogios nunca mudarão, ele não muda e se hoje ele é digno por algo, ele sempre o Será.
Louvado seja Deus, pois é “santo, santo e santo, toda a terra está cheia da sua glória” (Is. 6.3) Não é merecimento nosso se temos algum caminho de santidade em nós, se existe em nós algum senso real de justiça é por que Deus nos motiva a sermos justos, íntegros. Apenas aquele que anda em novidade de vida é Capacitado a desenvolver sua justiça diante dos povos.
Mas, não é pelo fato de Não sermos justos ou santos ou dignos que devamos nos estagnar e pensar não existir solução para nós, antes devemos nos achegar confiadamente ao trono da graça, para que recebamos misericórdia. (Hb. 4. 16). Em Cristo nós encontramos redenção, remissão dos nossos pecados (Cl. 1.14).
Louve a Deus pela sua essência, Louvar á adorar a Deus pelo que ele é, é buscá-lo com a real e única intenção de ser achado por ele.
Adore ao Senhor e reconheça que só ele é santo, justo e digno e você nunca ficará frustrado. Mas, reconhecer essas qualidades em Deus ou dele é mudar nossas vidas, é converter os nossos caminhos a fim de ser por Ele Justificados, por Ele Santificados até que por ele sejamos glorificados.
Marcus Gerhard
Quero cantar o que vivo
Quero viver o que canto
Seja meu riso, meu pranto
Viver e cantar
Harmonizar os meus sonhos
Poetizar minhas lágrimas
E no contar dos meus dias
Com Deus me encontrar
Não quero ser poderoso
Nem me entregar como um fraco
Só estar com Deus na fraqueza
E provar Seu poder
Buscar a Sua vontade
Boa, perfeita e agradável
E em Seu perdão há razão pra lutar e vencer
Que meu canto seja a voz de Deus por onde for
Verdadeiro e transparente como Seu amor
Pois Ele sabe os meus rumos
Erros e acertos ocultos
Conhece a sinceridade do meu coração
Que eu seja sempre o primeiro
A me encontrar em Sua graça
E em Sua misericórdia transformar minha vida
Numa linda canção
Hoje decidi falar de uma tarefa muito complicada, mas necessária. O perdão.
Eu sempre admirei, dos discípulos de Cristo, Pedro. O discípulo do perdão. Um novo nome a qual quis dar a ele. Sempre me impressiono com a história de Pedro, por que ela é um espelho da minha história com Cristo. Dos meus momentos com Deus. Acredito que possa também ser seus momentos.
Se voltarmos uns 1960 anos atrás, aproximadamente, vamos nos deparar com os últimos anos do ministério de Cristo. Em sua vida Cristo nos ensinou muitas coisas. Amar, amar, amar... Afinal este é o primeiro mandamento, correto? Correto e todas as atitudes em que viermos tomar refletirão amor.
Nos últimos instantes que antecederam a morte do Salvador, sentado a mesa com seus discípulos, ele revelou alguns acontecimentos e a Pedro disse: "Pedro, antes do cantar do galo, é certo que por três vezes me negarás". Pedro, por sua vez, em seu coração e sua mente que pelo mestre só se ocultava de amor, retrucou: "Impossível, meu mestre." e passadas algumas horas eis que o que Cristo havia dito aconteceu. Isso aconteceu por quê? Será qual o motivo de Cristo mostrar um dos seus a negá-lo? Essa resposta é simples: Porque no ano de 2008 alguém aprenderia com tal história. Prosseguimos.
No momento em que Jesus estava a caminho de suplício, eis que três pessoas apareceram e cumpriram o que Jesus havia dito.
Paro em dados momentos e fico a analisar os sentimentos que invadiram Pedro. Medo, Confusão, angústia... e por ai vai. Um servo regado de amor passar e realizar aquilo que jurou não fazer.
Pedro tinha uma oportunidade de mudar uma história que infligiria novos atos. Em minha viagem aqui imagino, qual seria a história se Pedro houvesse dito a verdade? E confessado que verdadeiramente andou com Cristo? Será que seriam 4 cruzes? Ou pelo caminho mesmo seria apedrejado, construindo assim uma história de dedicação de vida a Deus até a morte, mesmo em momento de dificuldade? Talvez. Não podemos nos esquecer que os homens da bíblia é como você e eu. Você poderia ter sido Pedro. Como você agiria.
Porém a história de Pedro teve um outro desfeche e erradamente as pessoas hoje se referem à Pedro. Se você perguntar a qualquer um: “Quem foi Pedro na bíblia?” Certamente ela te responderá: “Ah, foi o discípulo que negou a Jesus.” Pra mim, Pedro da bíblia, é o homem do perdão. Que sofreu muito por ter sido usado, pra através de um erro, mesmo em momento de morte, Jesus nos ensinar mais uma vez.
Me vejo em Pedro, no momento com Deus em que Ele me diz: “Matheus, você vai errar fazendo assim.” E meus sentimentos carnais, embora ouvirem tais palavras, faz-se surdo e pratica atos de erro.
Depois de toda confusão do dia do Sacrifício de Deus, Pedro teve saudades do mestre.
Pedro tomou uma atitude, simples que expressava tudo o que sua alma sentia. Ele foi pescar. Foi na pesca que ele conheceu a Jesus. Foi num barco a qual ele estava que viu o Mestre andar por sobre as águas. Ele lembrou que Jesus o havia chamado de amigo. Aquele ilustre e inigualável homem já não estava mais ali pra uma conversa.
Pense um pouco na cena. Pedro, sentado à beira do barco, arrumando as redes, com um choro amargo, como diz a bíblia. Sobrancelhas altas e em sua mente a pergunta que indaga a todo o arrependido: “Porque que eu fiz isso?”. Quando de repente é surpreendido pela peça que lhe faltava em seu vazio. Pelo amigo maior: Jesus.
E Pedro, acredito que envergonhado por ter ouvido a voz do Pai e ter fracassado, não tem muito o que falar. Afinal, quem conhece o oculto de nossas almas e sonda todos os nossos pensamentos não é nenhum homem, se não Deus. Mas mesmo assim ele se enche de alegria, pois seu amigo, seu mestre voltou. É lhe dado uma chance de arrepender-se. Cristo, uma nova esperança.
Jesus abre aboca e a Pedro, sem nenhum ressentimento, pergunta: “Pedro, Tu me amas.” Pedro, o discípulo do amor responde: “Claro, Mestre”. É como se Cristo entrasse em seu interior e visse que o sentimento de Pedro era de um grande rancor, pois sofrera com atos que fez juras de morte e fracassou. Jesus em um novo voto simples a Pedro fala: “Pedro, você me ama?” e de novo Pedro responde: “Eu O amo, meu Senhor”. Eu penso nesta arte bíblica como um momento magnífico. É o arrependido recebendo perdão. É uma humilhação necessária dando um fruto de renovação. Vejo Cristo abraçando e retirando de Pedro toda a culpa e creditando tudo novamente a seu amigo.
Como tem sido nossa vida com Deus. Superficial demais? Essa semana, eu passei por um momento complicado, ou melhor ainda estou passando. Eu marquei um compromisso com uma pessoa muito especial, aliás duas pessoas muito especiais.
Disse: “Esse domingo, sem falta, irei ao culto.” Marquei com uma amiga de ir pela noite, pois minha família e eu fomo passar o final de semana em Angra dos Reis, por esta razão retornaríamos pela tarde de domingo. Era feriado de finados e por esse motivo não trabalharia. Mas algo diferente dos planos ocorreu. Eu estava de carona e tive de esperar as outras pessoas para vir pra casa, enfim chegamos a nossa cidade por volta das 19:30 e eu todo queimado de sol, barbudo e cansado me rendi a mim mesmo e faltei meu compromisso.
Hoje é terça feira e resolvi pescar, sim. Meu barco é a minha humilhação, minhas redes é meu ministério, preciso lançá-lo ao mar do mundo e pescar. O meu choro amargo hoje, é minha oração: “Pai, minha alma sente sua falta. Sei que tua benignidade é a causa de minha não consumação. Eis-me aqui, venha a meu encontro. Por sobre as águas de Tua misericórdia venha novamente até mim. Eu não sei caminho algum, pois Tu és o meu caminho e fora de Ti, outro não há. Eu sou falho e nenhuma de minhas justificativas é capaz de suprir o meu desacerto. Eu me arrependo de ter fracassado contigo. Eis que Tu me deste a vida e minha vida é Tua, pois compraste-me pra si. Eu O amo, te amo, Tu sabes que eu te amo, Eu O amo mais que a mim mesmo. Me ensina novamente, dê-me Tua paz que excede o entender dos mortais, sopra em mim Teu fôlego. Faz-me renascer em Ti.”
As palavras de meu Deus a mim foram: “Há um rio cujo as águas alegram a cidade de Deus. O santuário do Altíssimo. Onde o Rei está assentado a destra do Pai, poderoso pra derramar. Águas que saram, águas que lavam, águas que refrigeram, águas que moldam, águas que purificam, águas que santificam, águas de paz”
Vou ligar agora pra que eu entristeci. Deixar de lado o eu e morrer pela causa de Deus. Praticar o primeiro mandamento, renovar meus votos. Limpar minha aliança nem que ao fogo ela precise voltar pra novamente ser moldada, não quero quebrá-la mais.
Hoje, três dias, não propositais, depois de meu erro, pude encontrar-me com Deus. Infelizmente só a caixa postal de minha adorada amiga me atendeu, mas oro pra que me perdoe!
Vamos dar mais ouvidos a voz do Senhor. Se Ele nos disser: “Me negarás.” Não prometa, peça ajuda a Ele pra que isso não ocorra. Não somente em palavras nós o negamos, mas toda a vez que deixamos externar atos contrários ao de Cristo, o negamos. Pense nisso essa semana e acredite: Por mais que seja necessária mais uma cruz no calvário, enquanto o mundo O crucifica, não o negue. Morra o Teu eu pela causa de Cristo. A causa do amor.
Matheus Gerhard
Abraços!
Bom restante de semana
”Quero gozar tua presença
sem que dela dependa o meu sorriso.
Quero sofrer tua falta
sem, contudo, lamentá-la.
Quero sentir tua pele
sem ter que vesti-la em mim.
Quero apreciar teu mundo
sem que nele eu me dilua.
Sejam divergentes nossos rumos,
e nossos sonhos diferentes sejam.
Que o amor se faça grande
quão distantes nossas vidas,
e nos faça bem viver
cada qual do modo seu;
sendo tu cada vez mais tu,
sendo eu cada vez mais eu. "
Sinta o gosto do horizonte
onde não existem paredes
nós não precisamos delas
venha comigo
ou olhe pela janela
******************************
Nabor Nunes Filho
O dia da Ira
As coisas tristíssimas,
o rolomag, o teste de Cooper,
A mole carne tremente entre as coxas,
vão desaparecer quando soar a trombeta.
Levantaremos como deuses,
com a beleza das coisas que nunca pecaram,
como árvores, como pedras,
exatos e dignos de amor.
Quando o anjo passar,
o furacão ardente do seu vôo
vai secar as feridas,
as secreções desviadas dos seus vasos
e as lágrimas.
As cidades restarão silenciosas, sem um veículo:
apenas os pés de seus habitantes
reunidos na praça, à espera de seus nomes
Adélia Prado
Bagagem
Este Post é como um direito de resposta ao post: "Guerra de opiniões.
Transformando o inimigo em grande aliado." Que ei criei sobre uma situação, como sempre tenho escrito.
Recomendo você ler primeiro o outro Post para vc situra-se melhor.
O opositor:
Nossas Próprias Verdades x A Verdade!
Eu realmente tento não falar pra não ferir, mas não adianta. Sempre tô eu lá, abrindo a minha boca, lançando a minha opinião a quem quer e a quem NÃO quer ouvi-la!
Sem justificativas, mas colocando os pontos nos seus devidos lugares, eu aprendi que eu não posso afirmar que uma mangueira pode dar laranja, se sabemos que a MANGUEIRA dá é manga!
Já me disseram que eu tento impor a minha opinião a todos que comigo debatem (até de uma forma pacífica – o debate e a minha imposição!). Entretanto, eu gosto de ensinar as pessoas que ela pode pensar de várias maneiras; mas há uma regra, ou regimento ou qualquer coisa que a sociedade tende a chamar. (Tudo bem, eu sempre falo que regras são pra ser quebradas. Eu sei! Mas, se não aprendemos numa conversa informal o que é certo, não aprenderemos quando tivermos que - formos obrigados à - fazer o certo na formalidade).
O caso, então, que causou tanta incompreensão da minha parte e da parte de meu amigo foi o tal termo “premeditar”. Pra encurtar a história, meu amigo disse que algo inesperado pode ser premeditado em 5 minutos. Exemplo usado pelos dois:
“Supomos que um casal de namorados, vão a uma festa na igreja e na volta, deixam esquentar a relação a ponto de conceberem o coito”.
Há 5 minutos antes, é lógico, que eles pensaram, cederam a tentação e não se seguraram. Contudo, esse ato de pensar antes não foi algo premeditado. Por quê? Porque segundo o dicionário, premeditar é:
premeditar
pre.me.di.tar (lat praemeditari) vtd Meditar, planejar, resolver antecipadamente, com reflexão: Premeditar um crime.
Ou seja, algo pré meditado é algo planejado, e não resolvido na hora. Cinco minutos antes não é tempo hábil para um plano. A relação sexual dos namorados seria premeditada se eles a estivessem planejando: “Onde será? Como será?”
Eu, de nenhuma forma, quis impor a MINHA verdade. Eu quis dizer que já existia uma verdade. PREMEDITAR é planejar antes. É resolver ANTECIPADAMENTE alguma coisa. Poderíamos usar outro termo para o ato sexual inesperado dos namorados: inconseqüência? Falta de maturidade? Maria-vai-com-as-outras? Não sei. Mas não, segundo a gramática normativa e o dicionário, o termo PREMEDITAR.
Podemos, sim, raciocinar como quiser. Mas como será quando quisermos fazer algo, que aos nossos olhos é bom, mas, na verdade, não é! Isso me fez lembrar meus pais. Eu sempre questionei todas as atitudes e sabedorias que eles têm. Dizia que tudo era relativo. Que eu fazia as minhas próprias verdades, e quando eu tive que fazer, falar, escrever o que todos dizem ser certo, o que já está firmado como verdade universal, eu simplesmente tive que aprender a força.
Aliás, estou aprendendo até hoje. E sofro por isso. Achava que era uma coisa tão pequena e hoje é o que me faz mais falta.
Desculpe-me o mal jeito de falar ou de expor minha opiniões. Eu sei que sou meio duro na queda. Mas quem não é??
Enfim,
Persiste em ler, exortar e ensinar!
Só não leve essa discussão para o lado ruim, pois não é esse meu propósito quando escrivi o meu post, creio que nem o dele e se eu o chamo de opositor, não é por termos alguma richa, não; Só não quis de modo algum revelar sua identidade.
Abraços, Marcus Gerhard.
Posso dizer que ceder é quase uma arte!
A arte vem do autor aos outros, é "quase" como um favor, é uma dedicação aos que a contemplam, vem do autor mas em favor dos outros.
Posso dizer que ceder é quase como uma arte, pois nem sempre o compositor será entendido, mesmo assim ele abre mão muitas vezes de seus reais valores, a fim de proporcionar satisfação ao espectador, deixar que ele crie suas próprias realidades ou fins.
E como ceder é algo difícil!! Ceder é abrir mão de nossas convicções até então, é abdicar nossa quase transcedência para admitirmos que erramos, que falhamos. E quem gosta de parecer errado, ou fracassado?
É justamente por temermos parecer errados que nunca baixamos a guarda! Nós não queremos de forma alguma reconhecer aos outros que falhamos, nem parecemos humanos! Nos escondemos por trás de um peito estufado, de um nariz empinado, tudo a não reconhecer que falhamos.
Mas as vezes a maior vitória está em se render.
Hoje, se ligamos a TV, tudo o que podemos ver são mensagens de otimismo, como nos jornais e em outros veículos de comunicação! "Você pode", "você consegue", "você é insubistituível"... são tantas as mensagens positivistas que começamos a pensar relamente que somos super-homens e super-mulheres, a prova de tudo! Nada pode nos ferir, elevamos nosso ego a tal ponto, que mal conseguimos olhar onde estamos andando e nossa caminhada à um grande abismo.
Tinha um amigo meu que dizia: Trate de seu fundamento, pois quanto maior chegar, maior pode ser a queda se seus fundamentos não estiverem bem enreizados.
Não sou contra a felicidade de niguém, pelo contrário, defendo a felicidade, mas defendo de maior valor, a vida. Viver é testemunhar alegrias e tristezas é passar por momentos certos e errados. Ninguém é bom o suficiente que saiba de tudo!
Mais uma vez, não defendo sermos seres ignorantes, antes acredito que somos limitados e não conseguimos dominar todas as coisas é só olharmos para nós mesmos, quanta coisa aprendemos ao longo da vida! Sofremos constantes mutações não só física, como de caráter, personalidade.
Mas, como é difícil reconhecer que somos falhos, que erramos. Ao mesmo tempo, essa atitude é nobre, pois nos eleva o saber, e nos converte a estar sempre aprendendo!
Li hoje em um blog uma inteligente frase: "Sou um ser humano em construção" e o mais interessante é que ela vem de uma senhora de mais de 50 anos, e são estes bem vividos, essa mulher tem em si muita sabedoria, eu aprendi muito com ela e ainda aprendo. Ual! Que humildade. Ela sim, sabe reconhecer suas transformações e aproveita de cada situação para ser maior e aprender ainda mais.
Ninguém é tão pronto que não possa aprender mais, ninguém é tão perfeito que não possa mudar.
Ceder é algo difícil mas, sempre nobre!
Veja só este artigo do psicólogo Maier Augusto dos Santos de São Paulo.
Escravos do erro
Você já errou hoje? Não???? O que está esperando então?
Errar é humano e persistir no erro é burrice! Quem já não ouviu esse ditado popular em algum momento da vida, usado principalmente para justificar o erro do outro. Mas e o próprio erro? O que fazer quando esse ditado se aplicaria a nós e não aos outros?
O erro faz parte da bagagem de todos nós, em algum momento erraremos conosco ou com as outras pessoas, no trabalho, em casa, na escola, com quem amamos. Simplificando, viver é aprender também a conviver com o erro. Contudo, só conviver não é suficiente, pois vejo pessoas que após errarem penitenciam-se de uma forma tão bruta e masoquista que é de preocupar.
Vou contar aqui um erro que cometi anos atrás, quando era agente de viagens numa empresa conceituada do ramo do turismo de negócios. Atendíamos funcionários de uma empresa multinacional e numa ocasião a responsável pelo treinamento de pessoas na América Latina solicitou-me uma passagem aérea para San Juan, na Costa Rica, o vôo fazia escala em Miami. Essa funcionária informou-me que o seu visto Americano estava em ordem, mas gostaria que eu pesquisasse se este era suficiente para entrar na Costa Rica. Consultei meu terminal de reservas, que fornecia todas essas informações. Na pressa de realizar outras atividades li rapidamente e informei que não havia necessidade de visto para o país em questão. Resumindo: essa funcionária me ligou do balcão da companhia aérea dizendo que estava em Miami e o atendente não permitiria o seu embarque na Costa Rica, pois ela não tinha o visto. Pediu-me então que verificasse novamente, pois se o atendente estivesse errado ela tomaria as devidas providências. Para minha surpresa realmente o visto seria necessário, eu havia errado e feio, tive vontade de sumir, inventar uma história qualquer, mas no final expliquei-me à passageira dizendo que eu tinha errado na informação, pedi desculpas e tomei as devidas providências. Pensei que sua reação seria de raiva, tentaria me demitir, faria reclamações e não foi isso que aconteceu. Disse-me que como eu havia sido honesto e maduro para expor meu erro, não haveria motivo para estender a história e sugeriu que tomasse mais cuidado.
Depois de ter vivido essa experiência, aprendi a ter mais cuidado com detalhes e que também posso errar e assumir o erro de uma forma madura e transparente.
Já como psicólogo, acrescento que não basta ser honesto e aceitar que em alguns momentos erraremos, precisamos encarar o erro de uma forma positiva. Quando errar pergunte-se: o que eu posso aprender com esse erro? O que faço para evitar que isso aconteça novamente? Que atitudes preciso tomar para restaurar o prejuízo que meu erro trouxe?
Cuidado para não perder tempo penitenciando-se ao invés de agir e aprender o que for possível.
As vezes, mesmo nos julgando corretos precisamos ceder, é triste eu sei deixar com que o outro permaneça errando, tente no máximo intigá-loa ter por você empatia, é o máximo que você pode fazer, uma hora ele cai na real(vamos torcer para isso), mas você sabe a realidade e você precisa provar a mais quem que está correto, senão a si mesmo?
abraços.
Marcus Gerhard
Transformando o inimigo em grande aliado.
Lógico, não esquecendo eu que eu posso ser tanto o partidor quanto o inimigo.
São duas horas e vinte quatro da manhã, acabo de perder o sono. O motivo, uma discussão pacífica (chega de ser mal interpretado, já fechei minha cota por hoje), vê se pode!!!
Pois é, estávamos conversando sobre um determinado assunto, quando fugimos a outro, o que me deixou intrigado, foi o fato de não ser compreendido.
A discussão era a seguinte: pré meditar.
Eu abordei que posso fazer pré meditações tanto de cinco minutos, quanto de uma hora, um dia, um mês, um ano... enfim, a pré meditação estava em pensar algo, suas consequências e tomar partido daquilo. mesmo que cinco minutos não seja um tempo hábil a tomar decisões.
Quanto a oposição, insistia em dizer que pré meditar, exige no mínimo uma hora, um dia talvez.
Quis eu colocar ser possível pré meditarmos, mesmo q de modo não tão profundo, ou mais pensado nas situações instantâneas.
Vamos pensar em uma situação:
Eu saio de casa a fim de encontrar com minha namorada, chegando lá começamos a namorar, o namoro esquenta, quando surge a oportunidade de transarmos. Posso eu de maneira insolúvel, sem tomar alguma decisão, fazer sexo com ela?
De repente, olha! estou em cima dela!rs.
De modo algum, é necessário eu no mínimo tomar a decisão de me relacionar sexualmente com ela, ou não?!
Para isso é necessário eu tomar ao menos uma decisão.
Levando em conta de que eu não havia planejado tal circunstância, mas daí, mesmo na euforia momentânea, posso sim tomar a decisão ou não. Mas, o fato de tomar a decisão requer que eu pense sobre o assunto e tome partido dele, pois exige de mim uma resposta, positiva ou negativa.
Até aí tudo bem, nessa altura, o problema já não estava mais relacionado ao que é premeditar ou não, o assunto já havia tomado outros rumos, infelizmente fui mal compreendido, tudo bem! O interessante foi quando resolvi dizer que eu estava errado, ceder, pra minha surpresa a oposição também resolveu ceder. disse ele:"não, você é quem está correto!" =(
Indaguei então: como pode, você ter defendido tanto sua opinião e agora também larga mão dela pelo fato de eu ter cedido a sua posição?
Então, ele retomou a guarda e continuou a retrucar-me e defender-se, como se eu tivesse o acusando de alguma coisa.
Contra fatos não há argumentos, no entanto, somos seres racionais, formadores de opiniões, tanto é que perdi o sono por tal diálogo. O problema está em que além de ser mal compreendido, ainda tive que ouvir, "não posso fazer nada por você!" acompanhado de uma risada sarcástica. Isso não é verdade, sempre podemos fazer algo um pelo outro, pena que nos enchemos tanto de nossos orgulhos, pré conceitos e nos bastamos de nós.
Quando eu coloquei minha opinião, de modo algum quis minimizá-lo, pois nossas opiniões sempre vão ter alguma razão, elas partem deste princípio, mesmo não estando nós corretos ou sendo mal interpretados, nossas opiniões são fomuladas. Eu sei que nem todas as coisas que falamos podem vir a ter um fundo de verdade (deveriam), mas todas elas carregam consigo uma base de razão, pois vieram da nossa razão.
Preciso, mesmo que não concordando, tentar sair, abrir espaço na minha linha de raciocínio para alcançar o do outro. Isso há de nos tornar maiores, capazes de não pensarmos em nós somente.
Não que devamos aceitar todas as coisas, mas precisamos no mínimo buscar saber por que o outro pensou de modo diferente, quais foram suas razões, até mesmo para nossa recusa ser mais fundamentada e não partir somente de nossa pré julgação.
Um abraço de mente aberta a você.
Marcus Gerhard.
Olhando para o texto de Lucas 15, sobre o amor de Deus pelos pecadores, mais precisamente na parábola do pródigo, somos, em primeira instância, levados a ver a manifestação do amor de Deus a partir do momento em que o pai, ao ver o filho retornando corre ao seu encontro e o abraça e promove a sua recomposição a família com todas as honrarias.
Quero, entretanto, destacar que devemos ver que esse amor é declarado já a partir dos momentos iniciais da parábola, quando o filho exige do pai sua parte na herança e se ausenta deste para viver sua emancipação. Vejamos as lições deste contexto nos versículos 11 a 16, como outras formas de expressão do amor de Deus pelos pecadores, através de momentos de aflições a que estes possam ser submetidos.
"E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda".
Isto pode nos acontecer quando insistimos com Deus no atendimento de nossas vontades e não de nossas necessidades. O moço da parábola tinha todas suas necessidades satisfeitas junto ao Pai, mas quis satisfazer suas vontades no mundo. Devemos verificar se alguns de nossos pedidos também não estão voltados às nossas vontades pessoais.
Vendo o exemplo do moço, também nós quantas vezes nos afastamos do Pai e gastamos dissolutamente as riquezas que ele nos dota, inteligência, saúde, caráter e também bens materiais? ( v. 13 ). "E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente".
Quantas vezes nos afastamos do Pai para lugares onde sabemos haver grandes misérias físicas e espirituais? ( v. 14 ). "E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades".
Quantas vezes nos afastamos do Pai e somos levados à situações humilhantes? ( v. 15 ). "E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos".
Quantas vezes nos afastamos do Pai para conviver com pessoas que nada nos dá e pelo contrário de tudo quer nos sugar? ( v. 16 ). "E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada".
Então chegamos a profundos e lastimáveis estados de misérias.
Somente após passar por grandes estados de misérias e humilhações o rapaz da parábola caiu em si. ( v. 17 ). "E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!". Devemos notar sempre as situações semelhantes a estas que estejamos porventura passando, e verificarmos se não estamos em posições de rebeldia e ingratidão com o Pai. Se assim concluirmos, devemos agir à semelhança do personagem bíblico: Levantar de nossos abatimentos e irmos a procura do Pai ( v. 18 ); "Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti"; reconhecer nossas indignidades diante do Pai ( v. 19 ); "Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros"; confessar a ele nossos pecado e a clamarmos pelo seu perdão ( v. 21 ). " E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho".
Concluindo, podemos constatar que em muitas vezes a forma mais perceptível do amor de Deus só se nos manifesta após passarmos por caminhos e situações que as vezes não vemos como um ato amoroso de um Pai que corrige o filho com mão pesada, mas cheia de amor. "Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem enfades da sua repreensão. Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem". ( Prov. 3 : 11 – 12 ).
Todos nos tornamos pródigos para com nosso Pai e Criador através do pecado que reina sobre nós, nos fazendo ingratos para com Ele. Precisamos, portanto, assumir a atitude do rapaz da parábola o mais rápido possível. Quanto mais cedo fizermos isto, estaremos poupando ao Pai da desagradável tarefa de aplicar correções proporcionalmente necessárias ao cumprimento de seus propósitos de nos fazer voltar a Ele arrependidos.
Pastor da Igreja Batista Monte Moriá em Volta Redonda
Um regente de coro pedia a uma soprano para que cantassem em um volúme por ao menos audívél, e disse:
_Minha linda, a arte não é sua, mas é sua expressão em favor dos outros, a crítica dos outros, ao alcançe de todos.
Na mesma hora, como um estupím, a moça retrucou:
_Descordo, meu caro, toco piano e este é meu universo, tão somente meu.
quando ele disse, tal importante, cômica, mas mui verdadeira frase:
_"Quem se basta, se bosta".
De certo, foi uma risaiada que só, não pudera outra coisa acontecer.
Fico a pensar nas pessoas que se acham auto-suficientes, esses dias ouvi de alguém, eu me basto, eu sou o suficiente.
Que pena, essa pessoa precisa de alguém até mesmo para dividir sua "nobreza", "seu topete" e quando chora sempre precisa de um colo e um ouvido. Seria mesmo ela, suficiente a si mesma?
Somos pessoas que necessitamos dos outros. Se tem uma bandeira que eu levanto nesse blog sempre, é a da necessidade de nos relacionarmos, sermos cumplices, termos cumplices. A necessidade de um mentor, não é minha ou sua, mas de todo ser humano, que vive suas emoções e por ser impossível, não consegue guardar para sí seus anseios, tristeza, alegrias...
Não somos seres auto-suficientes, é óbvio a importãncia de em determinados momentos, termos domínio de nós mesmos, de nossas emoções, afinal nem sempre seremos ouvidos ou atendidos. No entanto, um amigo, mesmo que não nos entenda ou nos ouça, sempre há de nos aceitar, espre há de nos escutar.
Ter amigos faz bem, pesquisas tem mostrado que o valor do afeto vai bem mais além das nossas emoções, já transpõem esse limite e hoje é comprovada sua eficácia até no meio patológico.
Não dá pra assumir uma postura de arrogância, você será nobre só pra ti mesmo, e outra necessidade que temos é a do louvor.
Saber que somos algo que lutamos em ser é fundamental, mas, ter o reconhecimento dos outros, é melhor ainda, parece que nos satisfaz em maior escala.
Aí entra também o ser nobre, para reconhecer que os elogios nem sempre vão vir.
Você é nobre quando abdica a auto-suficiência para reconhecer que seus valores são apenas outros que diferem de seu próximos e não melhores ou piores.
Chega de eu me basto, sou o suficiente, afinal, quem se basta...
Ninguém é tão perfeito que não consiga melhorar. Aliás, essa é a melhor forma de alguém humilde dar o seu recado: não se acomodando e procurando aperfeiçoar-se sempre.
Vamos pensar diferente?
Abraços,
Marcus Gerhard.
Vocês são nossa falta, nossa angústia por sentir-nos completos, completados, completando.
(esse texto não é meu)
Não quero alguém que morra de amor por mim...
Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu a amo,quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade.Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem demim, nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível e que esse momento será inesquecível..
Só quero que meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre e que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto. Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho...
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento...e não brinque com ele.
Que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.
Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças o suficiente para mostrar a ele que o amor existe, que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas, que a esperança nunca me pareça um "não" que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como "sim".
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão, que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades e às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim...
e que valeu.
Apesar de acha-lo mais otimista que pessimista(como ele diz ser), tá valendo!!!!
Que bom que existem pessoas que pensam assim.
Abração.
Marcus Gerhard.
minha saudade, como um dever do meu amor; e quando houver
em ti um eco de saudade, beija estes versos que escrevi chorando."
(Joaquim Maria Machado de Assis - Escritor brasileiro -1839/ 1908)
Taynah.
Quando uma pessoa está apaixonada libera alguns hormônios que estimulam centros psíquicos associando a pessoa amada a algo prazeroso. Quando vê a pessoa amada é uma sensação esfuziante, encantadora. Tudo é muito acentuado quando se vive a paixão: a saudade, o toque, o ato sexual. Os dois querem ficar todo o tempo juntos. Uma sensação estimulante que envolve o corpo e a mente.
Grandes quantidades de feniletilamina, dopamina e norepinefrina foram encontradas nas pessoas apaixonadas.
A paixão faz parte da natureza humana. Podemos nos apaixonar pelas pessoas, por idéias, ideais ou uma causa nobre. O abuso das paixões é que faz mal à saúde, à vida emocional e afetiva. Quando ela parece um touro selvagem, dominando nossas emoções , paralisando nossa vida, ela faz muito mal.
Saudade deliciosa da pessoa amada.
Paixão pela vida, aumento do interesse pelo trabalho, pelos seus sonhos.
Diminuição do apetite, diminuição de peso.
Aumento do apetite sexual.
Deslumbramento: a pessoa amada se torna maravilhosa, surpreendente, algo incomum.
Sensação de alegria.
Vaidade pessoal, interesse em se manter bem vestido e elegante.
A pessoa se torna mais amorosa e compreensiva.
Outras até mais irritadiças e impacientes, depende da paixão.
Já ficou doente de paixão?
Necessidade urgente de estar com a pessoa amada.
Quando há a impossibilidade por ruptura ou falta de reciprocidade surge revolta e desespero.
Tudo é muito intenso na paixão e o corpo reage com intensidade. A paixão domina completamente a pessoa. Idéias fixas, pensamentos torturantes tomam conta da sua mente.
Dificuldade de concentração nas tarefas mais fáceis ou rotineiras. Desinteresse no ambiente de trabalho.
Tristeza - (lembre-se tristeza é um sentimento natural, diferente de depressão. É natural ficar triste quando perdemos alguém que amamos ou desejamos)
Saudosismo - Ouvir músicas que relembrem os encontros.
Viver do passado e no passado.
Palpitações. Inapetência. Emagrecimento. Choro fácil.
Depressão (uma doença que acomete a pessoa como um todo, paralisando ou prejudicando sua vida pessoal, profissional e seus relacionamentos. Vem acompanhada de tristeza permanente, sintomas psicossomáticos, desinteresse por atividades ou distrações que antes davam prazer, idéias negativas)
Impulsos destrutivos que tem que ser tratados: agressividade, tendência ao suicídio, etc.
Isolamento.
Cura para a paixão? Não reprima seus sentimentos. Esgote a dor até o fim, mas não se afaste dos amigos e nem do trabalho. Tente viver no momento presente , um dia de cada vez. Cure a sensação urgente de sexo com banhos mornos, atividade esportiva, caminhadas e boas leituras.
Aceite a situação assim como ela se apresenta. Respeite a pessoa amada e não invada seus sentimentos com telefonemas insistentes, declarações fora de hora e certas loucuras de amor. Lutar pelo seu amor é algo bem diferente do que insistir com uma pessoa que nada quer com você. Estará sendo inconveniente e poderá afastá-la ainda mais. Reflita sobre seus sentimentos: paixão nem sempre vem junto com amor. Pode ser posse, vaidade ou desejo de controle.
Amor e paixão são emoções diferentes?
Amor e paixão podem se integrar satisfatoriamente num relacionamento saudável. Mesmo após a euforia inicial você pode estar sempre se apaixonando pelo ser amado. Estimulando. Acrescentando sensações novas. Mantendo sempre a criatividade no relacionamento, você pode incentivar esses hormônios da paixão mesmo num relacionamento antigo. Incentivo. Interesse pela pessoa amada. Não se acostumar com ela, mas viver cada dia, com alma de criança e adolescente. Isso é possível!
Por que temos, gostamos de certos tipos físicos e acabamos atraindo outro completamente diferente?
Órgãos dos sentidos envolvidos na química da paixão:
A visão: você vê a pessoa pela primeira vez e a avaliação é instantânea: bonito ou feio, saudável, atraente. A atração dos olhares, o flerte também desencadeia alguns hormônios importantes. Frase popular interessante: "quem ama o feio, bonito lhe parece."
A Audição, a voz também é um componente imprescindível na paixão. Você se sente atraído pelo tom de voz da pessoa amada. Murmúrios no "no pé do ouvido", sussurros, declarações amorosas são muito excitantes.
O olfato: todos nós temos um aroma particular que pode ou não agradar o parceiro. Se gostamos do cheiro do parceiro ou parceira, tudo flui mais fácil. Um mesmo perfume utilizado por várias pessoas não produz o mesmo aroma quando penetra na pele.
O tato:" a pele é o maior órgão sexual do homem e da mulher". Se o homem soubesse que o tato é muito importante na vivência da paixão, tocava mais sua parceira e se permitiria ser mais tocado. O toque, as carícias, são uma das preliminares mais agradáveis do ato sexual. Através dele, novas sensações podem ser despertadas.
Um médico, amigo meu , sempre comenta: "Não encaixou na boca, não vai dar certo." O beijo envolve , olfato, paladar e tato. Quando a química do casal é boa, geralmente o beijo gera muito prazer e desencadeia uma série de sensações estimulantes. Casais que param de se beijar podem sinalizar um amor que já morreu, desgaste no relacionamento ou desinteresse, entre outras causas.
Os amores virtuais despertam curiosidade. Alguns amores virtuais são bem sucedidos e não tem a ajuda do tato, visão, olfato e audição. A aproximação começa pela lei das afinidades. O casal se atrai pelos gostos em comum, preferências, jeito de teclar. A internet aproxima as pessoas, mas não é o ideal para viver um relacionamento. É necessário que ele evolua e as pessoas se encontrem no real.
1. Você envia e-mail ou MSN para conversar com a pessoa que trabalha na mesa ao lado da sua;
2. Você usa o celular na garagem de casa para pedir a alguém que o ajude a desembarcar as compras;
3. Esquecendo seu celular em casa (coisa que você não tinha 10 anos atrás), você fica apavorado e volta buscá-lo;
4. Você levanta pela manhã e quase que liga o computador antes de tomar o café;
5. Você conhece o significado de naum, tbm, qdo, xau, msm, dps...;
6. Você não sabe o preço de um envelope comum;
7. A maioria das piadas que você conhece, você recebeu por e-mail (e ainda por cima ri sozinho..);
8. Você fala o nome da firma onde trabalha quando atende ao telefone em sua própria casa (ou até mesmo o celular !!);
Você digita o '0' para telefonar de sua casa;
10. Você vai ao trabalho quando o dia ainda está clareando, volta para casa quando já escureceu de novo;
11. Quando seu computador pára de funcionar, parece que foi seu coração que parou;
11. Você está lendo esta lista e está concordando com a cabeça e sorrindo;
12. Você está concordando tão interessado na leitura que nem reparou que a lista não tem o número 9;
13. Você retornou a lista para verificar se é verdade que falta o número 9 e nem viu que tem dois números 11;
14. E AGORA VOCÊ ESTÁ RINDO CONSIGO MESMO;
15. Você já está pensando para quem você vai enviar esta mensagem;
16. Provavelmente agora você vai encaminhar esta mensagem... é a vida...fazer o quê... foi o que eu fiz também...
Hoje eu convido a mim a e você a fazermos algo que provávelmente fazemos todos os dias, só que hoje iremos com outras perspectivas, buscando algo bem mais profundo.
Vamos à uma breve aula de óptica.
Podemos perceber a imagem de um objeto refletida no espelho, quando a luz passa por ele.
Espelhos e imagens geradas:
Temos o espelho plano: imagem do mesmo tamanho. ( imagem invertida)
O espelho côncavo: Dependendo da distância, posso ter imagens maiores ou menores.
O espelho convexo: tenho imagens sempre menores.
Seja qual for o espelho, todos os dias não saímos de casa sem dar uma passadinha em frente a ele.
Ah, o cuidado que temos com nossa imagem, "a imagem é alma do negócio", "a imagem diz tudo", "a primeira impressão é a que fica", tomamos essas frazes de Marketing e brutalmente adaptamo-nos a três ópticas desprezíveis:
A primeira é a óptica dos outros. Até aí, tudo bem (talvez), o problema esta em quão razo estamos de nós mesmos.
Deixamos de lado as razões a qual iríamos antes ao espelho, as primeiras razões eram: "Como estou?", "Estou bem?" A critica era sua em relação a você. Hoje, temos ido ao espelho com as seguintes razões: "Será que fulano vai me notar?", "Vou conseguir impressionar?" "O que deutrano vai comentar?", "O que fulano via achar?". Perdemos nossa identidade, gerando cada vez mais insatisfação e nos agregando a valores sórdidos.
A segunda é a nossa óptica egocentrista, estamos tão focados em nós mesmos que nos esquecemos da imagem que estamos produzindo aos outros, por isso as pessoas agem como querem e são acusadas de corruptos, ladrões e outros adjetivos inferidos a elas.
A terceira está em nossa estima, as vezes a nossa luz é pouca, e mal conseguimos perceber nossa imagem frente ao espelho. Por culpa de uma imagem que vamos deformando com o tempo.
Gostaria de levar-te a pensar sobre qual tem sido nosso reflexo frente ao espelho, qual espelho tem mais enquadrado nossa vida.
Será que estamos frente a um espelho convexo, nos sentimos tão pequenos, com nossa estima tão baixa, que tudo o que fazemos, por melhor que seja, sempre é ruim.
Será que temos nos encontrado frente a um espelho côncavo, qual é a grandeza de nossos atos, eles realmente são o que achamos, ou nosso ego é grande demais e nos atrapalha perceber que poderíamos ir além?
Ás vezes estamos frente a um espelho plano, ótima visão, no entanto, sempre invertida. Nossos atos não correspondem ao que somos, chegamos tão longe contruindo uma imagem, que voltar atrás parece um caminho pedregoso e improvável, assim, escolhemos conviver com nossas arestas.
Será que realmente temos conseguido conviver com essa nossa imagem? Não surte em você, nenhuma vontade de ser diferente, melhor?
Precisamos sim passar uma boa imagem, mas essa deve ser natural, partir de nós mesmos, com misericórdia para aceitarmos que somos imperfeitos mas buscamos acertar, com crítica e honestidade análogo de quem anseia caminhar de cabeça erguida e humildade, sem mediocridade para percebermos nossas atitudes adquirindo humanidade afim de não passarmos por cima de ninguém.
Deixe a luz irradiar sua vida, percebos que temos em nós o bem, quando a cada vez mais nos enchemos de luz e de bondade.
Qual é sua imagem? você está diante de que tipo de espelho?
Você ainda quer permanecer assim?
Um enorme abraço.
Marcus Gerhard.
Hoje eu estava em um site de relacionamento da internet vendo algumas páginas de meus familiares. Puts, fiquei tão orgulhoso. Em mim despertou uma enorme satisfação e alegria por fazer parte de um grupo de pessoas que compartilham o mesmo sangue ou não, mas que em uma tradição de laços fraternos, se solidifica a cada vez mais.
É interessante pensar em família, ainda mais hoje em que vemos pais matando filhos, filhos matando pais, netos se voltando contra avós. Poderíamos dizer que o valor da família hoje é quase inexistente, perdeu-se; aproveitou-se de demagogias, de crises que ocorrem por se tratar de relacionamentos e ao invés de lutar, simplesmente escolheram seguir seus prórprios caminhos e levaram muito mais em conta as tristezas que as alegrias. Covardia!
Você já percebeu como somos miseráveis, levamos mais em consideração os poucos momentos ruins aos vários momentos alegres e felizes que compartilhamos com nossos amados entes. Está aí a dificuldade de liberar o perdão.
Sim, não é fácil perdoar, até porque perdão é esquecimento. É, quando surgir outra adiversidade não lembrarmos do momento que o perdão já apagou.
Estou morando sozinho a quase dois anos e me mudei para uma cidade distante a fim de estudar, vejo minha família muito pouco e valorizo cada minuto das nossas conversas por telefone, cada "eu te amo" soa para mim como bálsamo, refrigério.
Lógico que tenho problemas com minha família, quem não tem? Mas não deixo esses problemas serem maiores que nossas alegrias partilhadas junto.
Os seres humanos precisam, sentem a necessidade de se relacionar amar a ser amado mesmo que por si mesmo, mas é muito melhor quando por outro.
O valor da família vem se perdendo não é de hoje, as pessoas deixam se levar por discussões familiares e rompem o que a vida e os antepassados levaram decadas ou séculos para construirem.
Como é bom saber que somos amados apesar de sermos como somos. Está aí o valor da família, a empatia, a gratidão por alguém que deu e dá a vida pelo outro.
Temos nossas tribos em que esses sentimentos também são difundidos. Mas, quando aprendermos a tê-los com os nossos os "de casa", será muito mais fácil o desenvolver na sociedade.
lembro-me de um fato que ocorreu muito triste, as vezes ja aconteceu semelhante com você ou alguém próximo:
Meus tios e minha mãe não se davam muito bem, alguns não conversaram durante anos, irmãos voltando-se contra irmãos. Minha avó Led Gerhard, a mãe deles, sonhava em vê-los unidos novamente, ao redor daquela mesa de natal, farta que compartilhavamos com tanta alegria. Porém ela faleceu sem vê-los unidos, sua morte até serviu de empasse para que eles voltassem a se relacionar, por um único motivo, eles largaram mão de todos os momentos felizes que haviam compartilhado e escolheram voltar-se um contra o outro. Minha avó não viu o que tanto queria, mas deu sua vida a fim de tê-los novamente juntos.
Não espere isso acontecer para pedir perdão, para perdoar.
Valorizar os pais, os avós, é valorizar quem escolheu você primeiro.
Valorizar os irmãos mais velhos é valorizar quem abriu mão da total atenção por alguém que viria alegrar a todos e a ele também.
Valorizar os irmãos mais novos é ser humilde para aprender a repartir.
Valorize os seus, tão somente, seus.
E mesmo que você não veja uma resposta positiva em relação a sua benevolência, valorize, escolha amar, isso o tornará maior. Não se deixe levar por sentimentos mesquinhos, compartilhar é tão bom, já diziam: "é bem melhor dar que receber". experimente isso e você verá quão nobre são teus sentimentos e atitudes e que vale muito apena se relacionar amar e ser amado; E quando você olhar pra aquele álbum de fotos amarelado pelo tempo, você verá a história de uma família que escolheu amar sem limites por se acharem tão próximos, semelhantes e pegar suas diferenças e tornarem com o respeito a novidade.
Viva a família, faça a sua família.
Vale a pena cultivá-la.
Marcus Gerhard.
É proibido pensar:
Essa música faz uma crítica ao musicaliquês gospel, cada vez mais pessoas sem a menor criatividade sã lançadas na mída, e o que mais me espanta não é o fato de serem músicas tão pobres e letras medíocres, mas o fato, de arrastarem multidões e venderem como água o ruim.
Isso não ocorre somente no meio gospel, está presente no meu e no se cotidiano.
Fico me perguntando porque as pessoas ecolhem ouvir alguém berrando em seus ouvidos a ouvir uma musica boa.
Lógico, não estou falando de gosto, se você me disser que gosta de ouvir alguém berrando em seu ouvido, tudo bem, vou mandar um bebê recém nascido e cheio de cólicas pra sua casa.
Agora, falta uma análise crítica não só da minha parte, mas da sua e de todos quanto ao que ouvimos.
Qual a diferençaa intelectual que criamos quando ouvimos "eu vô pro baile procura o meu negão" ou "créu, créu, créu"... essas são ainda rasoaveis.
Apesar de não concordar com tudo, sou com ele quando se refere a desmembração de atitudes aculturais.
Precisamos valorizar nossa cultura mas com um censo crítico, com um olhar de criaturas julgadoras que somos.
No nosso cotidiano, tem sido difícil encontrarmos coisa boa na mídia, tem sido proibido pensar, pra poder conseguir sobreviver.
Eis meu apelo: Abandone as praticas ruins no âmbito musical, viva a boa música que existe e tem tudo pra crescer quando você e eu permitirmos que ela ganhe espaço.
a aí, vale a pena?
espectadores, leitores, consumistas.
O sensacionalismo aparece nos meios de comunicação como uma espécie de balança, oscilando em determinado momento para a punição e, em outro, para a transgressão. O veículo, que envereda pelo caminho sensacionalista, chama a atenção para si por meio desses dois fatores: a punição e a transgressão.
Não se trata de um fenômeno novo. É talvez a mais antiga ferramenta para aumentar as vendas de produtos de comunicação e implica em uma opção editorial. O produto sensacionalista baseia-se em uma linguagem específica, que será chamada aqui de "clichê".
Já os veículos apenas informativos - e não sensacionalistas - utilizam-se de uma linguagem que oferece distanciamento, chamada aqui de "sígnica".
Então, em resumo, o leitor, o ouvinte ou espestador percebe que está entrando em terreno sensacionalista quando existe a intenção de punir ou transgredir (às vezes, as duas ao mesmo tempo), tendo como base a linguagem clichê.
O sensacionalismo coloca uma espécie de lupa sobre um determinado fato e o amplia, "sensacionalizando" aquilo que nem sempre é sensacional.
Assim operavam os telejornais sensacionalistas e programas de apelo popular, como o do apresentador Carlos Massa, o Ratinho.
O cinema recorre a artifícios psicanalíticos para atrair o público. O processo é semelhante ao modus operandi dos jornais sensacionalistas. O filme "Tropa de Elite", por exemplo, usa os mesmos recursos de filmes produzidos em Hollywood. É uma cópia verde-amarela de "Robocop".
Sensacionalismo - substantivo masculino 1. divulgação e exploração em tom espalhafatoso de matéria capaz de emocionar ou escandalizar; 2. uso de escândalos, atitudes chocantes, hábitos exóticos etc. com o mesmo fim; 3. exploração do que é sensacional na literatura, na arte etc.
Sensacionalista - adjetivo de dois gêneros; em que há ou que usa de sensacionalismo; notícia sensacionalista; jornal sensacionalista .
O individualismo em si opõe-se a toda forma de autoridade, ou controle sobre os indivíduos; e coloca-se como antítese do coletivismo. Conceituar o individualismo depende muito da noção de indivíduo, que varia ao longo da história humana, e de sociedade para sociedade. "
É compatível com o individualismo permanecer dentro de organizações, desde que o indivíduo e sua opinião seja preponderante. Embora, na prática, geralmente exista uma relação inversa entre individualismo e o tamanho de um Estado ou organização.
É correto afirmar que individualismo cria um certo ar ou estado elevado diante de uma sociedade. Mas, não podemos tomar esse fator e defender o individualismo como bom. Antes, tem suas vertentes que caminham para uma total independência e solidão.
O individualismo pós moderno esta implicito na auto-afirmação do homen. Ele cria em si a mente de que é auto-suficente, logo não precisa se relacionar, até porque o relacionamento se dá por intermédio do ceder e captar idéias, informações de modo mútuo, um ser se relaciona, funde, cooparticipa com o outro. Logo vemos que é impossível alguém auto-suficiente relacionar, por vermos logo que ao relacionar-se automaticamente e indiscutivelmente deixaria de ser individual e parte para o coletivo.
Podemos perceber que o individualismo moderno busca trâmites de auto-responsabilidade, singulariedade. No entanto, partindo de um pré suposto literal, seria meio que impossível de um ser humano ser totalmente independente por, seja em um mundo capitalista, ou quem dirá socialista, ele depende de relacionar-se para garantir-se e sobreviver.
Fora do âmbito social, podemos classificar um individualista como alguém alúém preso em suas próprias convicções, parte de modos até mesmo grotescos para se destacarem e serem melhores que os outros. Seria por esse motivo que muitos filósofos, pensadores abominavam a cristandade? Seria pelo fator da mutualidade, da reciprocidade que são patentes nesse contexto?
Não podemo também nos esquecermos de que o individualismo moderno é norteado pola cultura atual, e sua ideologia, que implanta na mente humana um pensamento de magntude e não rerlação humana, o que influência as particularidades individuais.
Nietzsche,formado em filologia clássica e não em filosofia. Tornou-se filósofo, segundo ele mesmo diz, devido à leitura de Schopenhauer. Concorda com a visão de mundo deste filósofo em três questões essenciais:
a) a inexistência de Deus;
B) inexistência de alma;
c) a falta de sentido da vida, que se constitui de sofrimento e luta, impelida por uma força irracional, que podemos chamar de vontade.
No entanto, ao contrário de Schopenhauer, Nietszche não vê a realidade repartida em duas, o fenômeno e a coisa em si. Considera que este mundo é a única parte da realidade e que não devemos rejeitá-lo ou nos afastarmos dele, mas viver nele com plenitude. Como, porém, fazer isso num mundo sem Deus e sem sentido?
Nietszche começa a resolver o problema fazendo um ataque à moral e aos valores existentes na sociedade que lhe é contemporânea. Segundo o filósofo, esses valores derivam de civilizações já inexistentes, como a grega e a judaica, e de religiões em que muitos - senão a maioria - já não têm fé. Precisamos, portanto, de uma nova base para assentar nossos valores.
Justiça dos fracos, A civilização, de acordo com o Nietzsche, foi criada pelos fortes, pelos inteligentes, pelos homens competentes, os líderes que se destacaram da massa. Moralistas como Sócrates e Jesus, porém, negaram essa realidade em nome dos fracos. Propagando uma moral que protegia os fracos dos fortes, os mansos dos ousados, que valorizava a justiça em vez da força, eles inverteram os processos pelos quais o homem se elevou acima dos animais e exaltaram como virtudes características típicas de escravos: abnegação, auto-sacrifício, colocar a vida a serviço dos outros."Super-homem"Considerando que tais valores não têm origem divina ou transcendente, Nietzsche afirma que somos livres para negá-los e escolher nossos próprios valores.
Ao "tu deves" devemos responder com o "eu quero". É a vontade de poder que permite ao indivíduo que se autoelege desenvolver seu potencial máximo de modo a tornar-se um super-homem ou um ser além-do-homem - isto é, que se coloca acima da massa.
Nietzsche identifica o "super-homem" em personagens como Napoleão, Lutero, Goethe e até mesmo Sócrates (não por suas idéias, mas pela coragem de levá-las às últimas conseqüências). Se visse o nazismo ele seria totalmenta à favor, não? aliás, é bem parecido a massacratização de milhares de seres humanos.
Enfim, no líder que tem vontade de poder, que ousa tornar-se o que realmente é. É assim que se afirma a vida e se pode atingir a auto-realização.Naturalmente, o filósofo sabe que isso não vai abolir os conflitos e nem se preocupa com isso, pois considera os conflitos como um estímulo. De resto, querer abolir a competição, a derrota e o sofrimento é o mesmo que pretender abolir a lei da gravidade.
Desafio e respostaO pensamento nietzschiano pode ser avaliado sob duas perspectivas. Por um lado, ele postula um supremo desafio ético ao propor uma reavaliação radical dos valores morais da humanidade. Nesse sentido, ele apresentou o problema sobre o qual iriam se debruçar muitos filósofos do século 20, a partir dos existencialistas.Por outro, a resposta que ele propõe a esse desafio - marcada pelo individualismo e pela "lei do mais forte" (que pode ser também o mais inteligente ou o mais talentoso) - desaguou no nazi-fascismo, que se apropriou de suas idéias e o usou em sua propaganda. No encontro histórico de Mussolini e Hitler, em 1938, o líder alemão presenteou o italiano com uma coleção das obras de Nietzsche.Convém lembrar, porém, que o filósofo já em sua época ridicularizava o nacionalismo alemão. Quanto ao seu propalado anti-semitismo, pode ser desmentido por um de seus próprios aforismos: "Os anti-semitas não perdoam os judeus por terem intelecto e dinheiro. Anti-semita: outro nome para 'roto e esfarrapado'".Não se pode falar de Nietzsche sem comentar o aspecto literário de sua obra. A maioria de seus livros não é escrita no tipo de prosa dissertativa característica da filosofia, com argumentos e contra-argumentos expostos na íntegra. Ao contrário, estão sob a forma fragmentária de aforismos e parágrafos numerados separadamente, ou ainda como epigramas ou na linguagem dos textos religiosos, como se vê em uma de suas obras mais conhecidas: "Assim falou Zaratustra".http://educacao.uol.com.br/filosofia/ult3323u45.jhtm
Porque será que Nietzche, termina sozinho a sua vida? entrega seus direitos a sua irmã que aplica direitinho seus conceitos o explorando de todas as formas possíveis.
Será que é válido vivermos com o pensamento de inedependência?
qual sua posição frente a esse mundo pós moderno.
Fraternalmente.
Marcus Gerhard.