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Não sei por quê? Mas, já vem de alguns dias o meu desejo de ponderar um pouco sobre o viver fazendo esta analogia do livro.
Dois amigos meus comemoram suas primaveras hoje e, além disso, ontem foi dia do ancião e meu irmão fora convidado para falar sobre anciãos na igreja, talvez estes motivos me impulsionaram, ainda mais, a escrever sobre a arte de viver na busca do equilíbrio e na aturada procura da felicidade, coisa de quem não percebe que ela está diante de seus olhos.
É mais interessante hoje ver alguém que fora todo errado na vida e se concertou que alguém que nunca cometeu erro algum e faz grandes coisas. É bonito hoje o jargão “Ex”.
Descobriram o prazer do sofrimento e o lado medíocre da visão centrista da piedade.
Temos em nossos dias uma crescente teologia de sofrimento, a mídia avança na implantação de que todo mundo sofre e não deveria, que este estado não o pertence. Eu como bom cristão, tampo minha cara diante da atitude destes cínicos “pastores” e “líderes religiosos” que se levantam em nome de deus, aliás, não sei que deus é esse, que deixa tantos sofrem, afim de encher igrejas em busca apenas de sórdidos e momentâneos milagres. Se você não se livra todo dia de um mal jeito na coluna, ou de uma dor de cabeça, você precisa de uma sessão de descarrego!
É a era do “deus super-star”, não se engane, só querem meter a mão no seu bolso. Geração milagre full. A igreja é um verdadeiro “drive thru”, tudo muito bem instantâneo, no entanto nada nutritivo. O meu Deus, se te interessa saber, não veio curar o corpo, isto não é o maior interesse DELE, ele veio resgatar a alma.
No Brasil foi fácil isso acontecer, um lugar de acultura, desprovido de inteligência por conseqüência da falta de educação do povo. Quem há de agüentar uma filosofia de renúncia cotidiana? Quem há de superar o próprio ser a fim de restabelecer seus limites e conhecimento continuamente?
A verdade é: “Nós não sabemos de nada!” Porque não nos deram a conhecer e por vezes pior, pois não queremos conhecer. Deixe estar...... NÃO, não deixe esse ser teu indigente fim caminhante na própria desintegração do pouco que és constituído.
Nossa vida é um livro aberto, por mais que você queira rasgar algumas folhas de capítulos ruins que ficaram lá traz, você não o pode fazer pois desestruturara todo seu livro (toda a sua vida)
Sabe aqueles livros em que você começa a ler o apêndice, a folheá-lo, se interessa pela capa, mas não gosta de vários trechos? Isso não quer dizer que o livro acabe ruim, Você não poderá alterar o livro, já está escrito, mas poderá descobrir quão belo é seu desfecho, será que você já passou pelo clímax desta história?
Não pense em começar de novo! Você já é. O que te resta é a restauração, a reconstrução no seu próprio plano, mas seguindo outras diretrizes, Você não pode reconstruir seu passado, mas pode devolver seu futuro.
Pra onde temos caminhado? Quais são nossas escolhas? Se você não te ver uma, vão arrumar uma pra você, como terminará a história de nossos dias? Qual o nosso melhor fim?
Comece a planejar, se a chuva cair e sua casa estiver sem teto pode molhar sua cabeça e arrasar suas idéias, comece a modificar, mais um dia de lamúrias, ninguém merece, amanhã pode ser diferente. Este discurso e apelo são muito mais intensos do que alvitra, vieram primeiramente a mim, as respostas estão em nós, só de nós, parece redundância, mas não é, as ferramentas, por vezes podem não estar, mas, mesmo que sem ela, o que te impede de usar as mãos?

Boa escrita para você.
Marcus Gerhard

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Renato Russo - índios

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Onde iremos parar com tanta impunidade? Não que eu creia num país completamente justo, mas, já cheguei a sonhar com um Brasil um pouco mais honesto. :(


"Como será o futuro do nosso país?
Surge a pergunta no olhar e na alma do povo.
Cada vez mais cresce a fome nas ruas, nos morros
cada vez menos dinheiro pra sobreviver
Onde andará a justiça outrora perdida?
SOME a resposta na voz e na vez de quem manda
Gente com tanto poder e nenhum coração
Gente que compra e que vende a moral da Nação."