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Hoje eu me senti um asno. Sabe quando você tem uma consciência de que busca fazer o correto, mas não consegue? Sabe quando as responsabilidades são tantas que você não consegue responder a todas de uma maneira completa? Ainda vem alguém que “não sabe da missa, 1/3” e te cobra por tudo ou o pouco que você deixou a desejar?
As minhas tarefas tem me consumido tanto que mal tem sobrado tempo pra um divertimento com meus amigos; ou um tempo dedicado a mim mesmo. Não que eu não me realize com meu trabalho, mas, tenho outras paixões.
A solidão que parece ter em mim pregado, cegou os meus olhos, tem me fechado ao mundo que está ao meu redor. Cada dia parece que estou mais fora dele, desse contexto inter-relacional. Como retomar?
Cristo, a esperança viva brotada no meu coração, é o único pilar ainda de pé! Mas, o próprio Cristo me alertou da importância da interação e que estou nesse mundo. Posso mesmo continuar sozinho?
Existem momentos de toca, de quando o único refúgio está em “si mesmo”, não há outra fonte onde buscar vigor.
Estou em uma ilha, sim, me refugiei nessa ilha “rochosa”, não estou pronto a sair. Até quando meu caráter será forjado aqui, eu não sei, mas todas as circunstâncias nos transformam na dependência e na busca de uma vida melhor, insaciável em cada ser humano: o desejo de ser melhor. As mudanças podem até ser influenciada por outros, mas somos a única razão de transformarmos a nós mesmos, mesmo que em favor de outros.
Alguns dizem que estou diferente, mais introvertido. Essa mutação concernente a meus ideais estabelecidos por mim mesmo, serve de subsídios pra o que tem por vir.
Me refugio na certeza e na instância da necessidade de um momento não oportuno, mas necessário, de uma personalidade não fixa, mas instantânea.
Preciso estar sozinho. Esse é meu lugar, ao menos agora. Com licença, deixe-me só.

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