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"A harmonia secreta da desarmonia:
quero não o que está feito mas o que
tortuosamente ainda se faz.
Minhas desequilibradas palavras
São o luxo de meu silêncio."

Clarice Lispector

Pode ficar tranqüilo pois se há algo em que eu odeio, logo não faço, é ser moralista.
Mas existem dias onde nossa paciência parace ser testada ao extremo, ode "haja saco" para ver e resver práticas suas e questionamentos internos e externos dentro de uma política pouco ou nada confiável.
As questões por nós trabalhadas nem sempre (ou na maior parte das vezes) são de nosso interesse, isso não quer dizer que, quando por elas atingidos devamos nós passar por elas meio que desapercebidos.
Marcus Gerhard.

"Sinto-me tão distante de sentir relamente aquilo que falo,que não posso senão pedir misericórdia e desejar alcançar tais sentimentos na medida do possível". C.S. Lewis.

É lastimável assistir a um programa político!
'O bem versus o mal". As pessoas brigam na rua, por seues eleitores, assumem uma política autoritarista, os candidatos mostram cada vez mais o opositor que a si proprios. Tudo bem longe de ser uma democracia!
Tenho medo do novo, mas também me sinto enojado com o atual!
Ainda não consegui ter confiança em votar em um dos Candidatos recorrentes, me sinto desconfiado de ambos!
Não consigo assistitr a um programa político, visto que a baixaria esta cada vez pior.
Dilma se diz preparada, eu não confio! Serra se mostra integro, integridade é uma qualidade invejavel, mas custosa.
Dentre tantas acusações, acho que eu como grande parte do povo Brasileiro, pesa na balança a menos quantidade de erros, ou menor quantatividade destes erros, qual é menos "canália" que o outro, como subjetivamente eles tem se tratado.
Mesmo esta citação do Lewis, ter sido referida a ecumênica vocação, eu tenho visto assim os candidatos do PT. Tá dificil acreditar, tá dificil engolir, ta difícil aceitar!!!!

Decidi investigar, já nos 45mn. do segundo tempo. Vamos ver?!

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"Quando é preciso suportar a dor, um pouco de coragem ajuda muito mais que muito conhecimento, um pouco de simpatia humana tem mais vaolr do que muita coragem e a menor expressão do amor de Deus supera Tudo." C.S.Lewis


Por vezes fico me perguntando sobre a finalidade da música, não como um objeto de direção, ou meio de algum designo, mas como seu próprio fim. Um prazer estético. E como cristão eu me pergunto se teria espaço para ela na Igreja.
Usamos a música para tantos fins, uns até a deixaram “celestial” (vinda do céu). Como seria isso possível?
É muito bom vermos nosso coro, irmãos motivados por canções “alegres”, por que na igreja não cabe usar o termo dançantes, que venha de dança como a valsa, a polka, o samba, o forró, a bossa, o jazz, o lundu, soa pecaminosos esses termos.
É interessante como a música traz eficazmente uma mensagem e alguns até se sentem transformados. Glória a Deus por isso.
E musica de “adoração” então... (Não diga pop Rock, pois Rock é do capeta.) Como ela é perspicaz e envolvente, alguns até choram. Ainda bem que Deus olha os corações e não os olhos. (digo isso, pois não choro com tanta facilidade, mas comungo com Deus).
O “Apelo”, apesar do termo, muitas igrejas ainda utilizam e a minha também. Geralmente o irmão do violão fica tangendo, notas em ADÁGIO (refere-se a andamento Muito lento) e AFFETUOSO (refere-se à expressão terna, suave, delicada). Amém por ser assim esse instante, no entanto ele só foi possível por se pensar em estética musical.
O “fundinho pra oração”, o termo é ridículo, mas é esse que tenho escutado por aí. A música deve ter basicamente o mesmo caráter do momento de “apelo”. Mais uma vez se pensou em estética, a finalidade da música.
Os “interlúdios” precisam chamar a atenção do povo para o próximo momento do culto, precisa ter um caráter de acordo com o que ocorrerá a partir daquele instante.
Não sou contra nenhum destes momentos, como também não os recrimino, a minha igreja e eu fazemos. Mas os que me deixa intrigado como músico e como cristão é o desrespeito à música. Inventamos e reinventamos meios para justificarmos nossos gostos e desejos, no entanto não somos capazes de reconhecê-la e dar importância a ela como objeto lúdico para todos esses momentos. Talvez aí esteja a falta de qualidade e interesse em fazermos uma música bem feita.
Um músico respeita a música por respeitar seu próprio ouvido. Exatamente o que tenho trabalhado com meu coro. Avaliamos o grau de periculosidade na música em que produzimos e quando sentimo-la boa, oferecemos ao nosso Deus.
Obviamente Deus não precisa de nada disso, de música boa ou ruim, de mãozinhas levantadas, “chororô”, como não precisa de Rock, ou pop, ou dance, ou sei lá o que mais inventaremos por aí para ditar o gosto de Deus. O que Deus precisa e quer ver em nós é um coração quebrantado (Sl. 51.17) e movido por esse quebrantamento, preocupado em oferecer seu melhor. (Tg. 1. 8; Rm. 11. 16; Ez. 48.14)
Quando o Coro infantil vai lá para frente, que tristeza, quantas vezes eu tive que ouvir um coro desafinado, cantando a letra toda errada e o mais triste é um irmão virar para mim e dizer que Deus recebe de qualquer forma.
De qualquer forma coisa nenhuma, isso é mediocridade, é ociosidade, preguiça. (Pv. 28.19; 24.30)
Caro amado irmão do coro infantil vá se preparar para tal tarefa. Um líder não tem que dar somente o seu melhor, mas fazer com que os seus liderados entendam esta mensagem partida de seus próprios atos e o façam também, precisa dar subsídios para com que seus liderados façam o seu melhor, melhor que o próprio Líder. Coisas maiores como diz Jesus (Jo. 14.12).
Música pra pensar, música pra orar, música pra dançar, música pra isso, música para aquilo, música...
Tenho interesse nestes meios de se usar a música, mas não posso eximi-la de uma qualidade dentro da igreja. Não consigo abdicar sua importância e importância na boa execução dela mesma. Meios que a justificariam por si mesma.
Amados, vamos oferecer sacrifício de louvor (Sl.107.22), sacrifícios de cheiro suave (Es. 6.10). Sacrifício é algo que nos custe. Vamos largar mão de fazermos de qualquer forma, sem qualquer boa intenção.
Poderíamos escolher qualquer arte, mas escolhemos a música, então façamos o melhor do alcance de nossas mãos.
Paremos de implicar com a música que não é apenas um agente mais um próprio sujeito dentro de nossas igrejas.
Queremos o melhor? Vamos nos importar em estética, em aptidão, em capacidade, em competência.
Para apascentar segundo a integridade do nosso coração e guiarmos pela perícia de nossas mãos (Sl. 78.72).

Em Cristo.
Marcus Gerhard.

P.S.: Dedicada aos sacerdócios ambulantes!!!!!


Ora, tinha Epimeteu em seu poder uma caixa que outrora lhe haviam dado os deuses, que continha todos os males. Avisou a mulher que não a abrisse. Pandora não resistiu à curiosidade. Abriu-a e os males escaparam. Por mais depressa que providenciasse fechá-la, somente conservou um único bem, a esperança. E dali em diante, foram os homens afligidos por todos os males.

Pode-se perguntar quanto ao sentido desta lenda: por que uma caixa, ou jarra, contendo todos os males da humanidade conteria também a Esperança? Na Ilíada, Homero conta que, na mansão de Zeus, haveria duas jarras, uma que guardaria os bens, outra os males. A Teogonia de Hesíodo não as menciona, contentando-se em dizer que sem a mulher, a vida do homem não é viável, e com ela, mais segura. Hesíodo descreve Pandora como um "mal belo" (καλὸν κακὸν/kalòn kakòn).

O nome "Pandora" possui vários significados: panta dôra, a que possui todos os dons, ou pantôn dôra, a que é o dom de todos (dos deuses).

A razão da presença da Esperança com os males deve ser procurada através de uma tradução mais acurada do texto grego. A palavra em grego é ἐλπίς/elpís, que é definida como a espera de alguma coisa; pode ser traduzida como esperança, mas essa tradução seguramente é arbitrária. Uma tradução melhor poderia ser "antecipação", ou até o temor irracional. Graças ao fechamento por Pandora da jarra no momento certo, os homens sofreriam somente dos males, mas não o conhecimento antecipado deles, o que provavelmente seria pior.

Eles não viveriam o temor perpétuo dos males por vir, tornando suas vidas possíveis. Prometeu se felicita assim de ter livrado os homens da obsessão com a própria morte. Uma outra interpretação ainda sugere que este último mal é o de conhecer a hora de sua própria morte e a depressão que se seguiria por faltar a esperança.

Um outro símbolo está inserido neste mito. A jarra (pithos) nada mais é que uma simples ânfora: um vaso muito grande, que serve para guardar grãos. Este vaso só fica cheio através do esforço, do trabalho no campo, seu conteúdo então simboliza a condição humana. Por conseqüência, será a mulher que a abrirá e a servirá, para alimentar a família.

Uma aproximação deste mito pode ser feita com a Queda de Adão e Eva, relatada no livro do Gênesis. Em ambos os mitos é a mulher, previamente avisada (por Adão, na Bíblia, ou, aqui, por Prometeu e por Zeus), que comete um erro irremediável (comendo o fruto proibido, na Bíblia, ou, aqui, abrindo a caixa, ou jarra, de Pandora), condenando assim a humanidade a uma vida repleta de males e sofrimentos. Todavia, a versão bíblica pode ser interpretada como mais indulgente com a mulher, que é levada ao erro pela serpente, mas que divide a culpa com o homem.

A mentalidade politeísta vê Pandora como a que deu ao homem a possibilidade de se aperfeiçoar através das provas e da adversidade (o que os monoteístas chamam de males). Ela lhe dá assim a força de enfrentar estas provas com a Esperança. Na filosofia pagã, Pandora não é a fonte do mal; ela é a fonte da força, da dignidade e da beleza, portanto, sem adversidade o ser humano não poderia melhorar.

Referências
↑ Lidell, H. G., Scott, R. A Greek-English Lexicon. Pandora, p. 1091


"Quando é preciso suportar a dor, um pouco de coragem ajuda muito mais que muito conhecimento, um pouco de simpatia humana tem mais vaolr do que muita coragem e a menor expressão do amor de Deus supera Tudo." C.S.Lewis


Amar é sempre ser vulnerável. Ame qualquer coisa e certamente o seu coração vai doer e talvez partir-se. Se quiser ter a certeza de mantê-lo intacto , você não deve entregá-lo a ninguém , nem mesmo a um animal. Envolva-o cuidadosamente nos seus hobbies e pequenos luxos, evite qualquer envolvimento, guarde-o na segurança do esquife do seu egoísmo. Mas nesse esquife – seguro , sem movimento , sem ar - ele vai mudar. Ele não vai partir-se – vai tornar- se indestrutível, impenetrável , irredimível. A alternativa a uma tragédia ou pelo menos ao risco de uma tragédia é a condenação. O único lugar além do céu onde se pode estar perfeitamente a salvo de todos os riscos e pertubações do amor é o inferno.» -
C.S. Lewis em “Os quatro amores”

Perceba o que disse Pablo Neruda

"Quero apenas cinco coisas..
Primeiro é o amor sem fim
A segunda é ver o outono
A terceira é o grave inverno
Em quarto lugar o verão
A quinta coisa são teus olhos
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser... sem que me olhes.
Abro mão da primavera para que continues me olhando."

Numa das minhas aulas de canto por essa semana, me veio a mente a necessidade humana de ser amado. Até que ponto tal sentimento ou lástima nos é requerido de nós mesmos? Esse papo de que devemos nos amar é legal, argumentá-lo. Mas convivemos conosco o dia todo e sentimos uma necessidade de outra perspectiva a respeito de nós mesmo! Por vezes não suporto mais minha consciência apenas ditando meu comportamento, preciso me sentir olhado.
Alguém disse certa vez que a beleza se encontra nos olhos de quem a vê. Um quadro de Picasso só é belo depois de contemplado, se eu não conheço, não crio perspectivas...
Acho que é dessa necessidade que estou falando, Precisamos nos sentir desejados, amados, gostados, por outrem e não só por nossas perspectivas e consciência por isso o mundo caminhou a um exibicionismo; Queriam algo inerente a eles mesmos mas o egoísmo limitou-os aos prazeres próprios.