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Este Post é como um direito de resposta ao post: "Guerra de opiniões.
Transformando o inimigo em grande aliado." Que ei criei sobre uma situação, como sempre tenho escrito.
Recomendo você ler primeiro o outro Post para vc situra-se melhor.


O opositor:

Nossas Próprias Verdades x A Verdade!

Eu realmente tento não falar pra não ferir, mas não adianta. Sempre tô eu lá, abrindo a minha boca, lançando a minha opinião a quem quer e a quem NÃO quer ouvi-la!
Sem justificativas, mas colocando os pontos nos seus devidos lugares, eu aprendi que eu não posso afirmar que uma mangueira pode dar laranja, se sabemos que a MANGUEIRA dá é manga!
Já me disseram que eu tento impor a minha opinião a todos que comigo debatem (até de uma forma pacífica – o debate e a minha imposição!). Entretanto, eu gosto de ensinar as pessoas que ela pode pensar de várias maneiras; mas há uma regra, ou regimento ou qualquer coisa que a sociedade tende a chamar. (Tudo bem, eu sempre falo que regras são pra ser quebradas. Eu sei! Mas, se não aprendemos numa conversa informal o que é certo, não aprenderemos quando tivermos que - formos obrigados à - fazer o certo na formalidade).
O caso, então, que causou tanta incompreensão da minha parte e da parte de meu amigo foi o tal termo “premeditar”. Pra encurtar a história, meu amigo disse que algo inesperado pode ser premeditado em 5 minutos. Exemplo usado pelos dois:
“Supomos que um casal de namorados, vão a uma festa na igreja e na volta, deixam esquentar a relação a ponto de conceberem o coito”.
Há 5 minutos antes, é lógico, que eles pensaram, cederam a tentação e não se seguraram. Contudo, esse ato de pensar antes não foi algo premeditado. Por quê? Porque segundo o dicionário, premeditar é:
premeditar
pre.me.di.tar (lat praemeditari) vtd Meditar, planejar, resolver antecipadamente, com reflexão: Premeditar um crime.
Ou seja, algo pré meditado é algo planejado, e não resolvido na hora. Cinco minutos antes não é tempo hábil para um plano. A relação sexual dos namorados seria premeditada se eles a estivessem planejando: “Onde será? Como será?”
Eu, de nenhuma forma, quis impor a MINHA verdade. Eu quis dizer que já existia uma verdade. PREMEDITAR é planejar antes. É resolver ANTECIPADAMENTE alguma coisa. Poderíamos usar outro termo para o ato sexual inesperado dos namorados: inconseqüência? Falta de maturidade? Maria-vai-com-as-outras? Não sei. Mas não, segundo a gramática normativa e o dicionário, o termo PREMEDITAR.
Podemos, sim, raciocinar como quiser. Mas como será quando quisermos fazer algo, que aos nossos olhos é bom, mas, na verdade, não é! Isso me fez lembrar meus pais. Eu sempre questionei todas as atitudes e sabedorias que eles têm. Dizia que tudo era relativo. Que eu fazia as minhas próprias verdades, e quando eu tive que fazer, falar, escrever o que todos dizem ser certo, o que já está firmado como verdade universal, eu simplesmente tive que aprender a força.
Aliás, estou aprendendo até hoje. E sofro por isso. Achava que era uma coisa tão pequena e hoje é o que me faz mais falta.
Desculpe-me o mal jeito de falar ou de expor minha opiniões. Eu sei que sou meio duro na queda. Mas quem não é??
Enfim,
Persiste em ler, exortar e ensinar!


Só não leve essa discussão para o lado ruim, pois não é esse meu propósito quando escrivi o meu post, creio que nem o dele e se eu o chamo de opositor, não é por termos alguma richa, não; Só não quis de modo algum revelar sua identidade.
Abraços, Marcus Gerhard.

Posso dizer que ceder é quase uma arte!



A arte vem do autor aos outros, é "quase" como um favor, é uma dedicação aos que a contemplam, vem do autor mas em favor dos outros.
Posso dizer que ceder é quase como uma arte, pois nem sempre o compositor será entendido, mesmo assim ele abre mão muitas vezes de seus reais valores, a fim de proporcionar satisfação ao espectador, deixar que ele crie suas próprias realidades ou fins.
E como ceder é algo difícil!! Ceder é abrir mão de nossas convicções até então, é abdicar nossa quase transcedência para admitirmos que erramos, que falhamos. E quem gosta de parecer errado, ou fracassado?
É justamente por temermos parecer errados que nunca baixamos a guarda! Nós não queremos de forma alguma reconhecer aos outros que falhamos, nem parecemos humanos! Nos escondemos por trás de um peito estufado, de um nariz empinado, tudo a não reconhecer que falhamos.
Mas as vezes a maior vitória está em se render.
Hoje, se ligamos a TV, tudo o que podemos ver são mensagens de otimismo, como nos jornais e em outros veículos de comunicação! "Você pode", "você consegue", "você é insubistituível"... são tantas as mensagens positivistas que começamos a pensar relamente que somos super-homens e super-mulheres, a prova de tudo! Nada pode nos ferir, elevamos nosso ego a tal ponto, que mal conseguimos olhar onde estamos andando e nossa caminhada à um grande abismo.
Tinha um amigo meu que dizia: Trate de seu fundamento, pois quanto maior chegar, maior pode ser a queda se seus fundamentos não estiverem bem enreizados.
Não sou contra a felicidade de niguém, pelo contrário, defendo a felicidade, mas defendo de maior valor, a vida. Viver é testemunhar alegrias e tristezas é passar por momentos certos e errados. Ninguém é bom o suficiente que saiba de tudo!
Mais uma vez, não defendo sermos seres ignorantes, antes acredito que somos limitados e não conseguimos dominar todas as coisas é só olharmos para nós mesmos, quanta coisa aprendemos ao longo da vida! Sofremos constantes mutações não só física, como de caráter, personalidade.
Mas, como é difícil reconhecer que somos falhos, que erramos. Ao mesmo tempo, essa atitude é nobre, pois nos eleva o saber, e nos converte a estar sempre aprendendo!
Li hoje em um blog uma inteligente frase: "Sou um ser humano em construção" e o mais interessante é que ela vem de uma senhora de mais de 50 anos, e são estes bem vividos, essa mulher tem em si muita sabedoria, eu aprendi muito com ela e ainda aprendo. Ual! Que humildade. Ela sim, sabe reconhecer suas transformações e aproveita de cada situação para ser maior e aprender ainda mais.
Ninguém é tão pronto que não possa aprender mais, ninguém é tão perfeito que não possa mudar.
Ceder é algo difícil mas, sempre nobre!
Veja só este artigo do psicólogo Maier Augusto dos Santos de São Paulo.

Escravos do erro

Você já errou hoje? Não???? O que está esperando então?

Errar é humano e persistir no erro é burrice! Quem já não ouviu esse ditado popular em algum momento da vida, usado principalmente para justificar o erro do outro. Mas e o próprio erro? O que fazer quando esse ditado se aplicaria a nós e não aos outros?
O erro faz parte da bagagem de todos nós, em algum momento erraremos conosco ou com as outras pessoas, no trabalho, em casa, na escola, com quem amamos. Simplificando, viver é aprender também a conviver com o erro. Contudo, só conviver não é suficiente, pois vejo pessoas que após errarem penitenciam-se de uma forma tão bruta e masoquista que é de preocupar.
Vou contar aqui um erro que cometi anos atrás, quando era agente de viagens numa empresa conceituada do ramo do turismo de negócios. Atendíamos funcionários de uma empresa multinacional e numa ocasião a responsável pelo treinamento de pessoas na América Latina solicitou-me uma passagem aérea para San Juan, na Costa Rica, o vôo fazia escala em Miami. Essa funcionária informou-me que o seu visto Americano estava em ordem, mas gostaria que eu pesquisasse se este era suficiente para entrar na Costa Rica. Consultei meu terminal de reservas, que fornecia todas essas informações. Na pressa de realizar outras atividades li rapidamente e informei que não havia necessidade de visto para o país em questão. Resumindo: essa funcionária me ligou do balcão da companhia aérea dizendo que estava em Miami e o atendente não permitiria o seu embarque na Costa Rica, pois ela não tinha o visto. Pediu-me então que verificasse novamente, pois se o atendente estivesse errado ela tomaria as devidas providências. Para minha surpresa realmente o visto seria necessário, eu havia errado e feio, tive vontade de sumir, inventar uma história qualquer, mas no final expliquei-me à passageira dizendo que eu tinha errado na informação, pedi desculpas e tomei as devidas providências. Pensei que sua reação seria de raiva, tentaria me demitir, faria reclamações e não foi isso que aconteceu. Disse-me que como eu havia sido honesto e maduro para expor meu erro, não haveria motivo para estender a história e sugeriu que tomasse mais cuidado.
Depois de ter vivido essa experiência, aprendi a ter mais cuidado com detalhes e que também posso errar e assumir o erro de uma forma madura e transparente.
Já como psicólogo, acrescento que não basta ser honesto e aceitar que em alguns momentos erraremos, precisamos encarar o erro de uma forma positiva. Quando errar pergunte-se: o que eu posso aprender com esse erro? O que faço para evitar que isso aconteça novamente? Que atitudes preciso tomar para restaurar o prejuízo que meu erro trouxe?
Cuidado para não perder tempo penitenciando-se ao invés de agir e aprender o que for possível.


As vezes, mesmo nos julgando corretos precisamos ceder, é triste eu sei deixar com que o outro permaneça errando, tente no máximo intigá-loa ter por você empatia, é o máximo que você pode fazer, uma hora ele cai na real(vamos torcer para isso), mas você sabe a realidade e você precisa provar a mais quem que está correto, senão a si mesmo?

abraços.
Marcus Gerhard

Transformando o inimigo em grande aliado.




Lógico, não esquecendo eu que eu posso ser tanto o partidor quanto o inimigo.

São duas horas e vinte quatro da manhã, acabo de perder o sono. O motivo, uma discussão pacífica (chega de ser mal interpretado, já fechei minha cota por hoje), vê se pode!!!
Pois é, estávamos conversando sobre um determinado assunto, quando fugimos a outro, o que me deixou intrigado, foi o fato de não ser compreendido.
A discussão era a seguinte: pré meditar.
Eu abordei que posso fazer pré meditações tanto de cinco minutos, quanto de uma hora, um dia, um mês, um ano... enfim, a pré meditação estava em pensar algo, suas consequências e tomar partido daquilo. mesmo que cinco minutos não seja um tempo hábil a tomar decisões.
Quanto a oposição, insistia em dizer que pré meditar, exige no mínimo uma hora, um dia talvez.
Quis eu colocar ser possível pré meditarmos, mesmo q de modo não tão profundo, ou mais pensado nas situações instantâneas.
Vamos pensar em uma situação:
Eu saio de casa a fim de encontrar com minha namorada, chegando lá começamos a namorar, o namoro esquenta, quando surge a oportunidade de transarmos. Posso eu de maneira insolúvel, sem tomar alguma decisão, fazer sexo com ela?
De repente, olha! estou em cima dela!rs.
De modo algum, é necessário eu no mínimo tomar a decisão de me relacionar sexualmente com ela, ou não?!
Para isso é necessário eu tomar ao menos uma decisão.
Levando em conta de que eu não havia planejado tal circunstância, mas daí, mesmo na euforia momentânea, posso sim tomar a decisão ou não. Mas, o fato de tomar a decisão requer que eu pense sobre o assunto e tome partido dele, pois exige de mim uma resposta, positiva ou negativa.
Até aí tudo bem, nessa altura, o problema já não estava mais relacionado ao que é premeditar ou não, o assunto já havia tomado outros rumos, infelizmente fui mal compreendido, tudo bem! O interessante foi quando resolvi dizer que eu estava errado, ceder, pra minha surpresa a oposição também resolveu ceder. disse ele:"não, você é quem está correto!" =(
Indaguei então: como pode, você ter defendido tanto sua opinião e agora também larga mão dela pelo fato de eu ter cedido a sua posição?
Então, ele retomou a guarda e continuou a retrucar-me e defender-se, como se eu tivesse o acusando de alguma coisa.
Contra fatos não há argumentos, no entanto, somos seres racionais, formadores de opiniões, tanto é que perdi o sono por tal diálogo. O problema está em que além de ser mal compreendido, ainda tive que ouvir, "não posso fazer nada por você!" acompanhado de uma risada sarcástica. Isso não é verdade, sempre podemos fazer algo um pelo outro, pena que nos enchemos tanto de nossos orgulhos, pré conceitos e nos bastamos de nós.
Quando eu coloquei minha opinião, de modo algum quis minimizá-lo, pois nossas opiniões sempre vão ter alguma razão, elas partem deste princípio, mesmo não estando nós corretos ou sendo mal interpretados, nossas opiniões são fomuladas. Eu sei que nem todas as coisas que falamos podem vir a ter um fundo de verdade (deveriam), mas todas elas carregam consigo uma base de razão, pois vieram da nossa razão.
Preciso, mesmo que não concordando, tentar sair, abrir espaço na minha linha de raciocínio para alcançar o do outro. Isso há de nos tornar maiores, capazes de não pensarmos em nós somente.
Não que devamos aceitar todas as coisas, mas precisamos no mínimo buscar saber por que o outro pensou de modo diferente, quais foram suas razões, até mesmo para nossa recusa ser mais fundamentada e não partir somente de nossa pré julgação.

Um abraço de mente aberta a você.
Marcus Gerhard.




Olhando para o texto de Lucas 15, sobre o amor de Deus pelos pecadores, mais precisamente na parábola do pródigo, somos, em primeira instância, levados a ver a manifestação do amor de Deus a partir do momento em que o pai, ao ver o filho retornando corre ao seu encontro e o abraça e promove a sua recomposição a família com todas as honrarias.
Quero, entretanto, destacar que devemos ver que esse amor é declarado já a partir dos momentos iniciais da parábola, quando o filho exige do pai sua parte na herança e se ausenta deste para viver sua emancipação. Vejamos as lições deste contexto nos versículos 11 a 16, como outras formas de expressão do amor de Deus pelos pecadores, através de momentos de aflições a que estes possam ser submetidos.

Deus também está nos amando quando:

1º. ) NOS PERMITE ALGO QUE NÃO NOS SERÁ BOM. ( v. 12 )
"E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda".
Isto pode nos acontecer quando insistimos com Deus no atendimento de nossas vontades e não de nossas necessidades. O moço da parábola tinha todas suas necessidades satisfeitas junto ao Pai, mas quis satisfazer suas vontades no mundo. Devemos verificar se alguns de nossos pedidos também não estão voltados às nossas vontades pessoais.

2º. ) PERMITE PASSARMOS POR SITUAÇÕES DE MISÉRIAS: ( v. v. 14 – 16 )
Vendo o exemplo do moço, também nós quantas vezes nos afastamos do Pai e gastamos dissolutamente as riquezas que ele nos dota, inteligência, saúde, caráter e também bens materiais? ( v. 13 ). "E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente".
Quantas vezes nos afastamos do Pai para lugares onde sabemos haver grandes misérias físicas e espirituais? ( v. 14 ). "E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades".
Quantas vezes nos afastamos do Pai e somos levados à situações humilhantes? ( v. 15 ). "E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos".
Quantas vezes nos afastamos do Pai para conviver com pessoas que nada nos dá e pelo contrário de tudo quer nos sugar? ( v. 16 ). "E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada".
Então chegamos a profundos e lastimáveis estados de misérias.

3º. ) NOS QUEBRANTA DE NOSSOS ORGULHOS E VAIDADES.
Somente após passar por grandes estados de misérias e humilhações o rapaz da parábola caiu em si. ( v. 17 ). "E, tornando em si, disse: Quantos jornaleiros de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome!". Devemos notar sempre as situações semelhantes a estas que estejamos porventura passando, e verificarmos se não estamos em posições de rebeldia e ingratidão com o Pai. Se assim concluirmos, devemos agir à semelhança do personagem bíblico: Levantar de nossos abatimentos e irmos a procura do Pai ( v. 18 ); "Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti"; reconhecer nossas indignidades diante do Pai ( v. 19 ); "Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus jornaleiros"; confessar a ele nossos pecado e a clamarmos pelo seu perdão ( v. 21 ). " E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho".
Concluindo, podemos constatar que em muitas vezes a forma mais perceptível do amor de Deus só se nos manifesta após passarmos por caminhos e situações que as vezes não vemos como um ato amoroso de um Pai que corrige o filho com mão pesada, mas cheia de amor. "Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem enfades da sua repreensão. Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem". ( Prov. 3 : 11 – 12 ).

Quem sabe alguém esteja se perguntando porque tem passado por situações tão desagradáveis e indesejáveis. Não se condene nem desfaleça. Levante-se, vá ao Pai, seja humilde não se envergonhando disto. Ao aproximar-se, Ele irá ao teu encontro, te recebendo com todo carinho e te restituindo a nobreza na qual ele te criou. ( v. 20 – 24 ). "E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés; E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos; Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se".
Todos nos tornamos pródigos para com nosso Pai e Criador através do pecado que reina sobre nós, nos fazendo ingratos para com Ele. Precisamos, portanto, assumir a atitude do rapaz da parábola o mais rápido possível. Quanto mais cedo fizermos isto, estaremos poupando ao Pai da desagradável tarefa de aplicar correções proporcionalmente necessárias ao cumprimento de seus propósitos de nos fazer voltar a Ele arrependidos.

Celson de Paula Vargas
Pastor da Igreja Batista Monte Moriá em Volta Redonda



Olá pessoal, faz alguns dias que não venho aqui postar alguma coisa.
Devido a correria que tenho passado, as vezes fico sem tempo. Mas, esse não foi o principal motivo pelo qual me ausentei.
Fui incompreendido, por alguém em que respeito e gosto muito! Tenho estado até meio descepcionado. Essa pessoal fez uma crítica que eu cresci muito, me ajudou muito como sempre foi. O motivo da minha tristeza e insatisfação não parte tão somente dessa crítica que me fez pessar muito em até parar de escrever, parte da nossa relação em que temos vivido.
Devo ressaltar novamente que amo muito essa pessoa, mas por eu ter tomado algumas decisões das quai eu nem tive escolha, perece que tenho sofrido algumas consequencia, por parte de quem amo e tenho enorme apreço.
Eu sei que nem sempre vou ser compreendido, esse não é o fator cruscial, o problema está em não ser aceito.
Nem sempre, ou a maioria das vezes é possível, eu diria até fácil, entender a todos mas, sabemos com quem temos nos relacionado e esse deveria ser um ganho a nosso favor para que levemos em consideração àqueles a quem escolhemos por estar perto.
A aceitação que eu defendo aqui, não é aceitar meus valores e princípios, até porque eles são moldáveis, flexíveis. Não que mudo toda hora e saio me convertendo as razões de todos, não é isso, o fator está intimamente ligado a minha imperfeição e se vejo que existe um caminho melhor e sou capaz de trilhá-lo, por que não o fazer?
A compreensão deve partir de reconhecer que meu próximo está vivendo e que viver é uma escola, as vezes ele não tem a maturidade que eu já alcansei (assim eu penso), ou ele já passou por essa série à muito tempo e o patamar em que ele se encotra, é maior do que já experimentei, por isso não o entendo.
Segundo Piaget, compreensão é o segundo estágio do conhecimento, que ocorre quando o indivíduo se apropria da informação. Para tanto faz-se necessário um esforço de mente, um tentar empatizar-se com o próximo.
É óbvio que a compreensão não será sempre instantânea, às vezes ela exige tempo. Quem tenta entender alguém deve dispor de tempo para informações, explicar e permitir uma real interação com a pessoa que está sendo convidada a participar de um "projeto de pesquisa". Ás vezes, dependendo do grau de complexidade da informação a ser assimilada, pode ser necessário realizar mais de uma entrevista (mais de uma conversa) antes de obter o consentimento propriamente dito.
É engraçado às vezes, pois pode parecer algo até mesmo equivocado de ambas as parte, pelo acaso o pela falta de interação de ambos os lados.
Gostaria de aqui, levantar uma questão a ser pensada.
Não queira descontar em alguém seus problemas vividos com outros, lógico se a vítima te amar, mesmo que não te entenda, mas te aceita, ela saberá "segurar as (suas) pontas". Mas tenha cuidado, esse deverá ser um rumo tomado por ambas as partes. Cabe a você fazê-lo também.
Paciência tem limite? Tem sim, ninguém consegue ficar a vida inteira só levando repreensões não demasiadas, desonestas.
Cuide para quem te ama, continuar te amando, cuide para não perder alguém que com sinceridade, mesmo que às vezes mal percebida continue a dar-lhe um valor que ninguém deu.
cuide para não se perder, tente entender.


Ouvi essa expressão ontem , partiu de uma situação mais interessante ainda.
Um regente de coro pedia a uma soprano para que cantassem em um volúme por ao menos audívél, e disse:
_Minha linda, a arte não é sua, mas é sua expressão em favor dos outros, a crítica dos outros, ao alcançe de todos.
Na mesma hora, como um estupím, a moça retrucou:
_Descordo, meu caro, toco piano e este é meu universo, tão somente meu.
quando ele disse, tal importante, cômica, mas mui verdadeira frase:
_"Quem se basta, se bosta".
De certo, foi uma risaiada que só, não pudera outra coisa acontecer.
Fico a pensar nas pessoas que se acham auto-suficientes, esses dias ouvi de alguém, eu me basto, eu sou o suficiente.
Que pena, essa pessoa precisa de alguém até mesmo para dividir sua "nobreza", "seu topete" e quando chora sempre precisa de um colo e um ouvido. Seria mesmo ela, suficiente a si mesma?
Somos pessoas que necessitamos dos outros. Se tem uma bandeira que eu levanto nesse blog sempre, é a da necessidade de nos relacionarmos, sermos cumplices, termos cumplices. A necessidade de um mentor, não é minha ou sua, mas de todo ser humano, que vive suas emoções e por ser impossível, não consegue guardar para sí seus anseios, tristeza, alegrias...
Não somos seres auto-suficientes, é óbvio a importãncia de em determinados momentos, termos domínio de nós mesmos, de nossas emoções, afinal nem sempre seremos ouvidos ou atendidos. No entanto, um amigo, mesmo que não nos entenda ou nos ouça, sempre há de nos aceitar, espre há de nos escutar.
Ter amigos faz bem, pesquisas tem mostrado que o valor do afeto vai bem mais além das nossas emoções, já transpõem esse limite e hoje é comprovada sua eficácia até no meio patológico.
Não dá pra assumir uma postura de arrogância, você será nobre só pra ti mesmo, e outra necessidade que temos é a do louvor.
Saber que somos algo que lutamos em ser é fundamental, mas, ter o reconhecimento dos outros, é melhor ainda, parece que nos satisfaz em maior escala.
Aí entra também o ser nobre, para reconhecer que os elogios nem sempre vão vir.
Você é nobre quando abdica a auto-suficiência para reconhecer que seus valores são apenas outros que diferem de seu próximos e não melhores ou piores.
Chega de eu me basto, sou o suficiente, afinal, quem se basta...
Ninguém é tão perfeito que não consiga melhorar. Aliás, essa é a melhor forma de alguém humilde dar o seu recado: não se acomodando e procurando aperfeiçoar-se sempre.
A humildade jamais fez ou fará mal a quem quer que seja. Ao contrário: a humildade é a grande virtude dos sábios.

Vamos pensar diferente?
Abraços,
Marcus Gerhard.





Hoje, saía de uma aula da canto, quando encontrei duas amigas próximo ao refeitório da facul. Elas perceberam meu olhar meio sombroso, contornado de duas incômodas olheras e meu jeito meio que apressado para voltar a uma outra aula, quando uma delas me idagou:
_Como você está apressado, menino.
Respodi que esse fim de ano minha vida estava bem corrida, além de estar estudando para licenciatura em música e Bacharelado em Música sacra e erudita, estava encarando um vestiba baita difícil, ainda tinha um curso de regência fora, um de história da música outro... Fui listando alguns dos motivos pelos quais eu estava enfrentando e aparentando tanta ligeireza em meu agir. Tudo está acontecendo muito rápido, exclamei: _ tenho medo do tempo passar, o tempo é meu dinheiro, é minha precisão hoje, toda hora disperdiçada é um artigo jogado fora ou uma leitura de uma peça para o piano, canto ou regência. Assim que tenho andado, meio atônito com tudo, bem vivo!
Uma de minhas amigas compartilhou comigo que tinha uma idade avançada, aparentado ter lá seus trinta e poucos anos, ela me disse que terminava agora seu ensino médio, e sonhava em fazer faculdade de matemática. Disse mais:
_ Perdi minha vida, queria tanto poder ter aproveitado mais e melhor meu tempo. Mas, tive filhos, casei-me e agora estou terminando meu segundo grau. Que inveja tenho de você, com 19 anos e já encarando um segundo ano de faculdade.
Percebi então um clima um tanto esquisito pairando sobre a cabeça de nós três, quando, meio que subtamente me veio a mente, foi algo talvez, meio que transcedente, e disse-lhe:
Não que você não tenha se realizado, mas tão somente suas realizações divergem das minhas, o que faz de você nem maior nem menor que eu, mas simplesmente diferentes e ricos somos cada um de nós.
Você pode dizer que ainda não se realizou com uma faculdade, daí, lhe digo que não me realizei com uma família, como você, ainda não experimentei um fruto meu, um filho, você já.
Plenitude de vida não está nas coisas que não fizemos, e sim nas que ainda vamos fazer e/ou nas que já realizamos.
Quanta coisa boa você já fez. Ás vezes você ainda não conseguiu aquele carro importado, mas quem tem um não fez tanto esforço quanto você pra ter seu "fuca" (fusca). Ás vezes você não teve aquele MBA, mas, experiências profissionais como as tuas, meu amigo, niguém tem.
Outro fator importante e que nos leva a estima para baixo é por colocarmos nossas vidas numa que não é a nossa. As experiências de seus amigos são glórias só deles, como as suas realizações, só suas. Ninguém vai viver em plenitude a sua vida, até porque ela é só sua e de ninguém mais.
Plenitude de vida não está nas coisas que não fizemos, e sim nas que ainda vamos fazer e/ou nas que já realizamos. Ter uma vida plena, é saber aproveitar cada momento, cada experiência que é sua, intransferível, intransponível.
Não queira ser aquilo que você não é, aquilo que por muita das vezes você curte, tá na moda, tá todo mundo fazendo. Isso não é plenitude de vida, isso são apenas feixes, resquissos, mesquinhos de uma vida ingrata e insatisfatória que nada tem a ver com você. Construa seu próprio caráter e viva o que você escolheu em ser.

Um abraço abarrotado.
Marcus Gerhard.



Definitivo, como tudo o que é simples.

Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,

por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?

O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável. O sofrimento é opcional...

Carlos Drumond de Andrade



O velho Leon Tolstoi fugiu de casa aos oitenta anos
E foi morrer na gare de Astapovo!
Com certeza sentou-se a um velho banco,
Um desses velhos bancos lustrosos pelo uso
Que existem em todas as estaçõezinhas pobres do mundo
Contra uma parede nua...Sentou-se ...e sorriu amargamente
Pensando que
Em toda a sua vida
Apenas restava de seu a Gloria,
Esse irrisório chocalho cheio de guizos e fitinhas
Coloridas
Nas mãos esclerosadas de um caduco!
E entao a Morte,
Ao vê-lo tao sozinho aquela hora
Na estação deserta,
Julgou que ele estivesse ali a sua espera,
Quando apenas sentara para descansar um pouco!
A morte chegou na sua antiga locomotiva
(Ela sempre chega pontualmente na hora incerta...)
Mas talvez não pensou em nada disso, o grande Velho,
E quem sabe se ate não morreu feliz: ele fugiu...Ele fugiu de casa...
Ele fugiu de casa aos oitenta anos de idade...
Não são todos que realizam os velhos sonhos da infância!
Mario Quintana .



"Discreta e formosíssima Maria,
enquanto estamos vendo aquela hora,
Em tuas faces e rosada Aurora,
em teus olhos e boca, o sol e o dia.

Enquanto com gentil descortesia,
o ar, que fresco Adônis te namora,
te espalha a rica trança voadora,
quando vem passar-te pela fria.

Goza, goza da flor da mocidade,
que o tempo trota e toda a ligeireza,
e imprime em toda flor sua pisada.

Ó não aguardes, que a madura idade,
te converta essa flor, essa beleza,
em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada."

Gregório de Matos Guerra.

A todas as mulheres por terem um jeito que eu gosto e é só delas.
O que seria dos homens, sem as mulheres?
Vocês são nossa falta, nossa angústia por sentir-nos completos, completados, completando.
Só você, mulher.