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Transformando o inimigo em grande aliado.




Lógico, não esquecendo eu que eu posso ser tanto o partidor quanto o inimigo.

São duas horas e vinte quatro da manhã, acabo de perder o sono. O motivo, uma discussão pacífica (chega de ser mal interpretado, já fechei minha cota por hoje), vê se pode!!!
Pois é, estávamos conversando sobre um determinado assunto, quando fugimos a outro, o que me deixou intrigado, foi o fato de não ser compreendido.
A discussão era a seguinte: pré meditar.
Eu abordei que posso fazer pré meditações tanto de cinco minutos, quanto de uma hora, um dia, um mês, um ano... enfim, a pré meditação estava em pensar algo, suas consequências e tomar partido daquilo. mesmo que cinco minutos não seja um tempo hábil a tomar decisões.
Quanto a oposição, insistia em dizer que pré meditar, exige no mínimo uma hora, um dia talvez.
Quis eu colocar ser possível pré meditarmos, mesmo q de modo não tão profundo, ou mais pensado nas situações instantâneas.
Vamos pensar em uma situação:
Eu saio de casa a fim de encontrar com minha namorada, chegando lá começamos a namorar, o namoro esquenta, quando surge a oportunidade de transarmos. Posso eu de maneira insolúvel, sem tomar alguma decisão, fazer sexo com ela?
De repente, olha! estou em cima dela!rs.
De modo algum, é necessário eu no mínimo tomar a decisão de me relacionar sexualmente com ela, ou não?!
Para isso é necessário eu tomar ao menos uma decisão.
Levando em conta de que eu não havia planejado tal circunstância, mas daí, mesmo na euforia momentânea, posso sim tomar a decisão ou não. Mas, o fato de tomar a decisão requer que eu pense sobre o assunto e tome partido dele, pois exige de mim uma resposta, positiva ou negativa.
Até aí tudo bem, nessa altura, o problema já não estava mais relacionado ao que é premeditar ou não, o assunto já havia tomado outros rumos, infelizmente fui mal compreendido, tudo bem! O interessante foi quando resolvi dizer que eu estava errado, ceder, pra minha surpresa a oposição também resolveu ceder. disse ele:"não, você é quem está correto!" =(
Indaguei então: como pode, você ter defendido tanto sua opinião e agora também larga mão dela pelo fato de eu ter cedido a sua posição?
Então, ele retomou a guarda e continuou a retrucar-me e defender-se, como se eu tivesse o acusando de alguma coisa.
Contra fatos não há argumentos, no entanto, somos seres racionais, formadores de opiniões, tanto é que perdi o sono por tal diálogo. O problema está em que além de ser mal compreendido, ainda tive que ouvir, "não posso fazer nada por você!" acompanhado de uma risada sarcástica. Isso não é verdade, sempre podemos fazer algo um pelo outro, pena que nos enchemos tanto de nossos orgulhos, pré conceitos e nos bastamos de nós.
Quando eu coloquei minha opinião, de modo algum quis minimizá-lo, pois nossas opiniões sempre vão ter alguma razão, elas partem deste princípio, mesmo não estando nós corretos ou sendo mal interpretados, nossas opiniões são fomuladas. Eu sei que nem todas as coisas que falamos podem vir a ter um fundo de verdade (deveriam), mas todas elas carregam consigo uma base de razão, pois vieram da nossa razão.
Preciso, mesmo que não concordando, tentar sair, abrir espaço na minha linha de raciocínio para alcançar o do outro. Isso há de nos tornar maiores, capazes de não pensarmos em nós somente.
Não que devamos aceitar todas as coisas, mas precisamos no mínimo buscar saber por que o outro pensou de modo diferente, quais foram suas razões, até mesmo para nossa recusa ser mais fundamentada e não partir somente de nossa pré julgação.

Um abraço de mente aberta a você.
Marcus Gerhard.

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