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"Discreta e formosíssima Maria,
enquanto estamos vendo aquela hora,
Em tuas faces e rosada Aurora,
em teus olhos e boca, o sol e o dia.

Enquanto com gentil descortesia,
o ar, que fresco Adônis te namora,
te espalha a rica trança voadora,
quando vem passar-te pela fria.

Goza, goza da flor da mocidade,
que o tempo trota e toda a ligeireza,
e imprime em toda flor sua pisada.

Ó não aguardes, que a madura idade,
te converta essa flor, essa beleza,
em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada."

Gregório de Matos Guerra.

A todas as mulheres por terem um jeito que eu gosto e é só delas.
O que seria dos homens, sem as mulheres?
Vocês são nossa falta, nossa angústia por sentir-nos completos, completados, completando.
Só você, mulher.

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