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Segundo o site wikpédia, individualismo, "é um conceito político, moral e social que exprime a afirmação e liberdade do indivíduo frente a um grupo, especialmente à sociedade e ao Estado. Usualmente toma-se por base a liberdade no que concerne a propriedade privada e a limitação do poder do Estado.
O individualismo em si opõe-se a toda forma de autoridade, ou controle sobre os indivíduos; e coloca-se como antítese do coletivismo. Conceituar o individualismo depende muito da noção de indivíduo, que varia ao longo da história humana, e de sociedade para sociedade. "
É compatível com o individualismo permanecer dentro de organizações, desde que o indivíduo e sua opinião seja preponderante. Embora, na prática, geralmente exista uma relação inversa entre individualismo e o tamanho de um Estado ou organização.
É correto afirmar que individualismo cria um certo ar ou estado elevado diante de uma sociedade. Mas, não podemos tomar esse fator e defender o individualismo como bom. Antes, tem suas vertentes que caminham para uma total independência e solidão.
O individualismo pós moderno esta implicito na auto-afirmação do homen. Ele cria em si a mente de que é auto-suficente, logo não precisa se relacionar, até porque o relacionamento se dá por intermédio do ceder e captar idéias, informações de modo mútuo, um ser se relaciona, funde, cooparticipa com o outro. Logo vemos que é impossível alguém auto-suficiente relacionar, por vermos logo que ao relacionar-se automaticamente e indiscutivelmente deixaria de ser individual e parte para o coletivo.
Podemos perceber que o individualismo moderno busca trâmites de auto-responsabilidade, singulariedade. No entanto, partindo de um pré suposto literal, seria meio que impossível de um ser humano ser totalmente independente por, seja em um mundo capitalista, ou quem dirá socialista, ele depende de relacionar-se para garantir-se e sobreviver.
Fora do âmbito social, podemos classificar um individualista como alguém alúém preso em suas próprias convicções, parte de modos até mesmo grotescos para se destacarem e serem melhores que os outros. Seria por esse motivo que muitos filósofos, pensadores abominavam a cristandade? Seria pelo fator da mutualidade, da reciprocidade que são patentes nesse contexto?
Não podemo também nos esquecermos de que o individualismo moderno é norteado pola cultura atual, e sua ideologia, que implanta na mente humana um pensamento de magntude e não rerlação humana, o que influência as particularidades individuais.

Nietzsche,formado em filologia clássica e não em filosofia. Tornou-se filósofo, segundo ele mesmo diz, devido à leitura de Schopenhauer. Concorda com a visão de mundo deste filósofo em três questões essenciais:
a) a inexistência de Deus;
B) inexistência de alma;
c) a falta de sentido da vida, que se constitui de sofrimento e luta, impelida por uma força irracional, que podemos chamar de vontade.
No entanto, ao contrário de Schopenhauer, Nietszche não vê a realidade repartida em duas, o fenômeno e a coisa em si. Considera que este mundo é a única parte da realidade e que não devemos rejeitá-lo ou nos afastarmos dele, mas viver nele com plenitude. Como, porém, fazer isso num mundo sem Deus e sem sentido?
Nietszche começa a resolver o problema fazendo um ataque à moral e aos valores existentes na sociedade que lhe é contemporânea. Segundo o filósofo, esses valores derivam de civilizações já inexistentes, como a grega e a judaica, e de religiões em que muitos - senão a maioria - já não têm fé. Precisamos, portanto, de uma nova base para assentar nossos valores.
Justiça dos fracos, A civilização, de acordo com o Nietzsche, foi criada pelos fortes, pelos inteligentes, pelos homens competentes, os líderes que se destacaram da massa. Moralistas como Sócrates e Jesus, porém, negaram essa realidade em nome dos fracos. Propagando uma moral que protegia os fracos dos fortes, os mansos dos ousados, que valorizava a justiça em vez da força, eles inverteram os processos pelos quais o homem se elevou acima dos animais e exaltaram como virtudes características típicas de escravos: abnegação, auto-sacrifício, colocar a vida a serviço dos outros."Super-homem"Considerando que tais valores não têm origem divina ou transcendente, Nietzsche afirma que somos livres para negá-los e escolher nossos próprios valores.
Ao "tu deves" devemos responder com o "eu quero". É a vontade de poder que permite ao indivíduo que se autoelege desenvolver seu potencial máximo de modo a tornar-se um super-homem ou um ser além-do-homem - isto é, que se coloca acima da massa.
Nietzsche identifica o "super-homem" em personagens como Napoleão, Lutero, Goethe e até mesmo Sócrates (não por suas idéias, mas pela coragem de levá-las às últimas conseqüências). Se visse o nazismo ele seria totalmenta à favor, não? aliás, é bem parecido a massacratização de milhares de seres humanos.
Enfim, no líder que tem vontade de poder, que ousa tornar-se o que realmente é. É assim que se afirma a vida e se pode atingir a auto-realização.Naturalmente, o filósofo sabe que isso não vai abolir os conflitos e nem se preocupa com isso, pois considera os conflitos como um estímulo. De resto, querer abolir a competição, a derrota e o sofrimento é o mesmo que pretender abolir a lei da gravidade.
Desafio e respostaO pensamento nietzschiano pode ser avaliado sob duas perspectivas. Por um lado, ele postula um supremo desafio ético ao propor uma reavaliação radical dos valores morais da humanidade. Nesse sentido, ele apresentou o problema sobre o qual iriam se debruçar muitos filósofos do século 20, a partir dos existencialistas.Por outro, a resposta que ele propõe a esse desafio - marcada pelo individualismo e pela "lei do mais forte" (que pode ser também o mais inteligente ou o mais talentoso) - desaguou no nazi-fascismo, que se apropriou de suas idéias e o usou em sua propaganda. No encontro histórico de Mussolini e Hitler, em 1938, o líder alemão presenteou o italiano com uma coleção das obras de Nietzsche.Convém lembrar, porém, que o filósofo já em sua época ridicularizava o nacionalismo alemão. Quanto ao seu propalado anti-semitismo, pode ser desmentido por um de seus próprios aforismos: "Os anti-semitas não perdoam os judeus por terem intelecto e dinheiro. Anti-semita: outro nome para 'roto e esfarrapado'".Não se pode falar de Nietzsche sem comentar o aspecto literário de sua obra. A maioria de seus livros não é escrita no tipo de prosa dissertativa característica da filosofia, com argumentos e contra-argumentos expostos na íntegra. Ao contrário, estão sob a forma fragmentária de aforismos e parágrafos numerados separadamente, ou ainda como epigramas ou na linguagem dos textos religiosos, como se vê em uma de suas obras mais conhecidas: "Assim falou Zaratustra".
http://educacao.uol.com.br/filosofia/ult3323u45.jhtm
Porque será que Nietzche, termina sozinho a sua vida? entrega seus direitos a sua irmã que aplica direitinho seus conceitos o explorando de todas as formas possíveis.
Será que é válido vivermos com o pensamento de inedependência?
qual sua posição frente a esse mundo pós moderno.

Fraternalmente.
Marcus Gerhard.

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